Sexta, 25 Junho 2021 13:53

Hoje, às 20h, tem live sobre a comunidade LGBTQIA+

Para participar do encontro virtual é preciso se inscrever através do link abaixo

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários do Rio realiza na segunda-feira, 28 de junho, às 20 horas, uma live para debater a comunidade LGBTQIA+ e a classe trabalhadora: uma luta contra a opressão. O evento, que será feito pelo aplicativo zoom, é um convite para uma roda de conversa sobre o tema, desmistificando os tabus e combatendo o preconceito que persistem na sociedade brasileira em relação assunto.

O diretor do Sindicato e membro do coletivo sindical LGBT, Rogério Campanate, convoca toda a a categoria para participar da live.

“A participação dos bancários e bancárias é muito importante para orientar e fortalecer as ações do movimento sindical contra os preconceitos sofrido por esta comunidade”, disse. O encontro virtual é organizado pela Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho no Brasil sempre foi fechado para a comunidade LGBTQIA+, inclusive nos bancos. A situação se agravou ainda mais com a crise econômica, fruto da política econômica do Governo Bolsonaro e ;agravada pela pandemia.

“Apenas um banco afirma contratar homossexuais e realiza campanha efetiva para combater a discriminação. Mesmo quando a Mesa de Igualdade de Oportunidades acontece, não temos dos bancos respostas em torno desta reivindicação de inclusão da comunidade LGBTQIA+ no setor, inclusive em cargos de chefia. Ainda não há política de inclusão e vejo o quanto se necessita avançar. Só quando isso efetivamente acontecer é que poderemos celebrar o acesso ao setor bancário. O preconceito, além de ser velado, é institucional”, afirma Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT) e militante do movimento LGBTQIA+.

Uma em cada cinco empresas não contrataria um homossexual. Os dados são de uma pesquisa da Elancers, companhia que atua na área de sistemas de recrutamento e seleção. Não por acaso, o 2º Censo da Diversidade Bancária indicava que apenas 1,9% dos entrevistados se declararam homossexuais e 0,6%, bissexuais.

A pesquisa revela ainda que 7% das empresas não contratariam homossexuais em nenhuma hipótese e 11% só contratariam se o candidato não ocupasse cargos de níveis superiores.

Casos na Justiça

No primeiro semestre de 2021, a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), em Pernambuco, condenou o Banco Bradesco a indenizar um gerente, alvo de homofobia no trabalho, que havia sido dispensado pelo banco. A Justiça também garantiu à vítima a estabilidade provisória no emprego por um ano.

Em 2017, ganhou repercussão internacional a notícia de que um gerente do Itaú foi demitido por ser homossexual e publicar nas redes sociais fotos com o noivo. O gerente tinha resultados de produtividade acima da média.

Para participar é preciso se inscrever para receber o link.
Inscreva-se em: https://zoom.us/.../tJItfu-qrjkrE9MdgJ7w-3cw1mF5iRJryy-B 

 

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