Carlos Vasconcellos

Imprensa do SeebRio

Fonte: Seeb Campos dos Goytacazes

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro deveriam seguir o exemplo da cidade de Campos do Goytacazes: a Câmara de Vereadores do município do Norte Fluminense aprovou na sessão da última quarta-feira (16), em caráter de urgência e por unanimidade, o projeto de lei que inclui a categoria bancária nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. A proposta, de autoria do vereador Raphael Thuin (PTB), segue agora para a sanção do prefeito Wladimir Garotinho (PSD).

A maior cidade do interior do estado do Rio, com mais de 500 mil habitantes, possui cerca de 600 bancários.
Na apresentação do projeto, o vereador argumentou que a categoria “não parou de trabalhar em nenhum momento e sempre esteve na linha de frente para que o Brasil não parasse” e destacou que a vacinação dos bancários é importante também para proteger os clientes e usuários dos bancos.
“O exemplo da cidade de Campos deve ser seguida em todo o Estado do Rio e no país. A nossa categoria está desde o início desta pandemia na linha de frente e os índices de contágios estão acima da média nacional dos demais trabalhadores. Um exemplo da necessidade de imunização imediata é o pagamento do Auxílio Emergencial pela Caixa Econômica Federal, onde há aglomerações e elevado risco para bancários e a população”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.

Importância da mobilização

A vitória dos bancários na Câmara de Vereadores de Campos é mais um exemplo de que conquistas só são possíveis com a mobilização e pressão dos trabalhadores. Na véspera da aprovação do projeto, o sindicato local paralisou as 11 agências da Caixa em toda a base para reivindicar a inclusão da categoria nos grupos prioritários da vacina.

“A categoria precisa pressionar os vereadores e, em nível estadual, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para aprovação dos projetos que incluem bancários e bancárias como prioritários na imunização contra a Covid-19”, acrescenta Ferreira.