Segunda, 07 Junho 2021 19:04

Combate às fake news e democratização da mídia: desafios para a liberdade de imprensa

Jornal Bancário, o preferido da categoria segundo as pesquisas da Contraf-CUT se reinventa ante as novas tecnologias Jornal Bancário, o preferido da categoria segundo as pesquisas da Contraf-CUT se reinventa ante as novas tecnologias

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa foi comemorado na segunda-feira, dia 7 de junho. O Brasil e a imprensa sindical e alternativa têm dois grandes desafios: enfrentar a rede de fake news, que teve papel fundamental na eleição do presidente Jair Bolsonaro e na manutenção de um nicho radical de seguidores e a democratização da mídia. No Brasil a chamada grande mídia controlada por seis famílias, todas alinhadas aos interesses econômicos dos banqueiros e grandes corporações nacionais e estrangeiras, detém o controle da influência das massas, o que vem sendo superado em alguns momentos pelas redes sociais.
O movimento sindical se reinventa na era digital e busca caminhos para fazer com que trabalhadores mais jovens tenham identificação com a organização das lutas coletivas. Novos meios surgem, mas mostram que ainda não é possível abrir mão de canais tradicionais de comunicação social, como edições impressas, panfletos e cartazes.

Comunicação dos bancários

Do panfleto e jornal impresso às novas tecnologias da comunicação social, os bancários do Rio de Janeiro sempre tiveram ao seu lado o trabalho das equipes de profissionais da área para melhor informar a categoria todo dia e com presença ainda mais relevante nos períodos de campanha salarial. “Mesmo com a necessidade de distanciamento social, e muitos bancários trabalhando em home Office, os nossos meios de comunicação chegam à categoria para informar bem aos bancários e bancárias”, explica a diretora da Secretaria de Imprensa e Comunicação do Sindicato, Vera Luiza Xavier.
Pesquisas feitas pela Contraf-CUT mostram que o Jornal ainda é o meio preferido dos bancários. Novos meios, como Twitter, ganham força com campanhas que conseguem envolver a sociedade. Cerca de 2,5 milhões de pessoas entraram no twitter durante a campanha salarial dos bancários, em 2020.
“Essa pandemia foi um grande desafio para os sindicatos se comunicarem com os trabalhadores. Mas estamos aperfeiçoando o uso das novas tecnologias. No Brasil estamos longe de conquistar a liberdade de imprensa. O que há é ‘liberdade de empresa’ onde o grande capital financia a imprensa tradicional para defender seus privilégios e interesses”, conclui Vera.

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