Segunda, 24 Mai 2021 22:07
ninguém aguenta mais

Atos, no sábado, exigirão o impeachment de Bolsonaro

Trabalhadores vão às ruas de todo o país em defesa da vacina para todos, do auxílio emergencial de R$ 600 e contra as privatizações. Atos respeitarão as normas de prevenção da Covid-19

Em função da política genocida do governo federal que fez o Brasil chegar a quase 450 mil mortos pela Covid-19, com boicote à vacina e às normas de prevenção, entidades do movimento social convocam para o próximo sábado, dia 29 de maio, atos Fora Bolsonaro nas principais cidades do país. Participam da organização a Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular, Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas, o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Fonasef), centrais sindicais, sindicatos, entidades estudantis, de mulheres, do movimento negro e partidos de oposição.
As manifestações exigem o afastamento do presidente, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS); a defesa dos serviços públicos prestados à população, ameaçados pelo projeto de reforma administrativa e pela ameaça de privatização de empresas públicas, como Eletrobrás, Correios, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil; o aumento do ritmo de vacinação; e auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

O ato no Rio

Os atos respeitarão rigidamente as normas de prevenção. O do Rio de Janeiro será às 10 horas, em frente ao Monumento de Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas. As entidades organizadoras pedem aos participantes que levem um quilo de alimento não perecível para doação a famílias em situação de extrema pobreza. Em São Paulo, capital, o ato será em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Haverá manifestaçsões também em outras cidades paulistas, e ainda em Brasília, Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Luiz (MA), Recife e Olinda (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Belém (PA) e Manaus (AM), entre outras.

Governo da morte

Os protestos vão exigir uma solução imediata para a imensa crise no país causada por Bolsonaro com o apoio de seus aliados no Congresso Nacional. O Brasil chegou a quase 450 mil mortes pela Covid-19 por causa do negacionismo do governo federal que não investiu na compra de vacinas, nem investiu pesadamente na economia para manter abertas empresas e evitar o desemprego em massa.
A política econômica é voltada apenas para os bancos e outros grandes grupos econômicos nacionais e estrangeiros. Esta opção criminosa gerou ainda a alta absurda dos preços dos alimentos e o aumento da fome e da miséria, agravados pela redução do valor do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 150.
Bolsonaro tem que ser afastado da Presidência. Já é o pior governo da história responsável pela crise social, econômica e política em que mergulhou o Brasil. Além dos quase 450 mil mortos, já são 16 milhões de infectados, mais de 14,4 milhões de desempregados contra 11 milhões no ano passado, e 125 milhões de pessoas em risco alimentar.

Protestos na quarta

Nesta quarta-feira (26) haverá uma live que transmitirá um ato, em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, com falas dos presidentes nacionais das centrais sindicais e lideranças dos movimentos sociais e parlamentares, com a entrega no Parlamento da Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora. O movimento sindical solicitou audiência com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
O ato começará com a chegada de caminhões com cestas básica para doação do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares) à famílias vulneráveis.
O evento você confere nos canais do Youtube e redes sociais da CUT e das entidades sociais que organizam o ato.

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