Terça, 04 Mai 2021 13:40

Começa a funcionar CPI que investiga Bolsonaro por genocídio

Pazuello, ex-ministro da Saúde, alega suspeita de covid para não depor Pazuello, ex-ministro da Saúde, alega suspeita de covid para não depor

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Imprensa SeebRio

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Genocídio começou a funcionar na prática, nesta terça-feira (4/5), com a tomada de depoimentos como o do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a princípio, como testemunha. Apesar de que participou do governo, tendo em seu histórico a articulação de ataques ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que teve consequências negativas no combate à covid-19, Mandetta tem informações importantes para comprovar que Bolsonaro agiu de maneira deliberada para aumentar a contaminação pela covid-19.

Nelson Teich, que o substituiu, tinha também depoimento marcado para esta terça-feira. Já o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello, alegou não poder comparecer à CPI nesta quarta-feira, pois estava com suspeita de covid-19. Mas a Comissão avisou que não há porque deixar de comparecer, já que quem está com covid, como foi dito pelo general, são dois assessores, e que bastaria fazer um exame para constatar a contaminação ou descartá-la.

Os depoimentos poderão, não apenas comprovar o comportamento deliberado de Bolsonaro de boicotar as normas de prevenção e não contratar a vacinação contra a doença, como trazer mais informações que poderão levar ao afastamento do presidente. O comportamento de Bolsonaro mostra que era sua intenção deixar livre a contaminação para não abrir mão do funcionamento, mesmo que precário da economia, o que acabou gerando a disparada do número de mortes.

Para assistir aos trabalhos da CPI, clique aqui.

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