Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações do site da Contraf-CUT

A ex-presidente Dilma Rousseff acusou o Governo Bolsonaro de ser responsável pela ampliação da miséria, da fome e das desigualdades no Brasil. A declaração foi feita na última quarta-feira, 21 de abril, no segundo dia do 4º Congresso da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA).

O encontro tem por objetivo debater sobre o futuro da democracia frente aos desafios de cortes de direitos trabalhistas e ataques à organização sindical.

A ex-presidente criticou o aumento da exploração sobre os trabalhadores e da pobreza das famílias brasileiras e destacou a situação das mulheres negras, que sofrem ainda mais com a recessão econômica, que tem como causa não apenas a pandemia da Covid-19, mas também a política econômica ultraliberal do ministro da Economia Paulo Guedes, que retira direitos, arrocha salários, eleva o desemprego e tenta entregar o patrimônio público nacional e os recursos naturais do país aos interesses do capital privado.

A situação piorou

Dilma ressaltou o caso de empregadas domésticas que estão sendo mantidas nas casas dos patrões em situação de quase escravidão e disse que a situação do povo piorou após o golpe que a tirou da presidência.

Participaram também dos debates, Vinicius Pinheiro, representante da OIT (Organização Internacional do Trabalho); Doerte Wollrad, pela Fundação Friedrich Ebert; Lucas Vicentini , secretário-geral da European Trade Union Confederation ETUC CES, e Shoya Yoshida, secretário-geral da CSI Ásia Pacífico.

A volta de Lula

Os participantes falaram ainda a respeito da liberdade conquistada pelo ex-presidente Lula e o desejo dos trabalhadores de que ele volte a governar o Brasil.

O congresso da CSA prossegue nesta quinta-feira (22) e terá o seu encerramento na sexta-feira (23).