Segunda, 12 Abril 2021 20:40

Sindicatos cobram e Fenaban apresentará protocolo mínimo contra a pandemia

O Comando Nacional dos Bancários cobrou dos bancos medidas mais eficientes de proteção contra a Covid-19 para todos os bancários e bancárias O Comando Nacional dos Bancários cobrou dos bancos medidas mais eficientes de proteção contra a Covid-19 para todos os bancários e bancárias

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações do Site da Contraf-CUT

 

Representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se comprometeram com o Comando Nacional dos Bancários, em reunião virtual na segunda-feira, dia 12 de abril,  a apresentarem uma proposta de protocolo mínimo de segurança contra a Covid-19.  

“Acertamos que vamos fazer um protocolo nacional mínimo, fundamental nesse momento de agravamento da pandemia. É importante que os bancos padronizem seus protocolos. Como até agora não havia clareza de um padrão, acabava ficando nas mãos dos gestores as medidas de proteção. Com um protocolo nacional, podemos analisar na ponta, nas agências, se tudo isso que estamos conversando está sendo aplicado”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando.

Higienização semanal

Os sindicalistas cobraram ainda dos bancos a necessidade de uma higienização pelo menos semanal nas unidades. Os representantes da Fenaban concordaram que esse procedimento pode ser acrescentado no protocolo mínimo a ser discutido.

O movimento sindical denunciou  casos que colocam em risco a vida dos bancários, como as de núncias de que clientes tentam entrar nas agências alegando que “precisam de atendimento rápido por estarem contaminados”, conforme relato de fato ocorrido em uma agencia bancária.

Também foi cobrado que os bancos devem ter um acompanhamento das sequelas de funcionários que retornaram ao trabalho após superarem o adoecimento pela Covid.

Grupos de risco

No início da pandemia, centenas de bancários de grupos de risco foram afastados de suas atividades presenciais, mas não receberam atividades remotas. Há relatos de funcionários do grupo de risco que estão há um ano em casa e que podem ter problemas na renovação do acordo. Os sindicatos querem que seja encontrada uma solução para estes funcionários que estão em casa acumulando horas para compensar futuramente. Os representantes da Fenaban se comprometeram a discutir o tema.

"É preciso garantir a segurança e a vida de todos os bancários e bancárias. A situação da crise sanitária se agravou no Brasil e os funcionários não podem continuar desprotegidos. Além das medidas que cobramos dos bancos é necessário que o governo federal inclua a categoria entre as prioritárias para a vacinação, já que somos considerados como serviço essencial", disse a presidenta do Sindicato do Rio Adriana Nalesso, que participou da reunião. 

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