Sexta, 09 Abril 2021 19:07

Com desmonte faltam funcionários e BB faz transferências compulsórias

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O plano de desmonte, chamado de reestruturação, que fechou 361 unidades, entre agências, postos de atendimento e escritórios de negócios do Banco do Brasil, além de extinguir mais de 5.500 postos de trabalho, tem levado o BB a funcionar numa situação caótica. Em centenas de agências faltam funcionários, prejudicando o atendimento, o que levou o banco a fazer transferências compulsórias. A maioria foi para locais distantes de sua moradia, causando sérios problemas, entre outros, o aumento do risco de contaminação pela covid-19, devido ao tempo maior no transporte.

“O Sindicato cobrou da Gerência de Pessoas (Gepes) uma negociação para encontrar solução para os diversos casos, mas não obteve resposta”, explicou a diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), Rita Mota. Acrescentou que as remoções compulsórias atingiram, inclusive, delegados sindicais. Pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pelo acordo coletivo específico, eles não poderiam ser transferidos do local onde foram eleitos, como aconteceu em pelo menos três casos. “Trata-se de um ataque que desrespeita a representação sindical”, afirmou.

 

 

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