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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Deyvid Bacelar, atual Coordenador da Federação Única dos Petroleiros –FUP, em São Francisco do Conde/BA, vem sofrendo perseguição por parte da direção da Petrobras e por única razão: o dirigente sindical cumpre perfeitamente sua missão de defender a categoria dos petroleiros, organizando a luta dos trabalhadores.
“O objetivo da direção da Petrobras, seguindo a cartilha do Governo Bolsonaro, é de impor uma perseguição política a fim de inibir a luta dos petroleiros e enfraquecer a resistência de uma categoria que sempre esteve na vanguarda das mobilizações em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da soberania nacional. Nós bancários estamos solidários ao companheiro da FUP”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro Adriana Nalesso.
Os trabalhadores petroleiros da Refinaria Landulpho Alves (RPAM), a mais antiga do país, iniciaram há 30 dias um movimento grevista para denunciar a privatização e defender os direitos e empregos dos funcionários.
A greve é legítima e não foi julgada abusiva ou ilegal.
A Petrobras tem utilizado de todos os recursos jurídicos, inclusive impondo pesadas multas ao Sindipetro Bahia e reprimindo o movimento para frustrar a mobilização dos trabalhadores.
Prática antissindical
Os petroleiros denunciam a prática antissindical contra os dirigentes sindicais e contra os trabalhadores, inclusive os terceirizados, com práticas abusivas e até assédio moral. Segundo as denúncias dos trabalhadores, a situação chegou ao cúmulo de o gerente geral da refinaria proibir o uso de máscara de proteção contra a Covid-19 com os dizeres “Privatizar faz mal ao Brasil” e a logomarca do sindicato, uma das formas de protesto dos petroleiros.
A empresa aplicou uma suspensão de 29 dias no coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, preparando a sua demissão por justa, como forma de tentar inibir a mobilização da categoria em defesa de seus direitos e empregos.
“A atitude truculenta e autoritária da direção da Petrobras ao companheiro Deyvid Bacelar, é um ataque a toda classe trabalhadora e ao movimento sindical combativo. Toda solidariedade dos bancários aos petroleiros”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT e diretor do Sindicato do Rio, Vinícius de Assumpção.