Quarta, 07 Abril 2021 23:23
DITADURA NUNCA MAIS

Bancários prestam solidariedade à dirigente da FUP perseguido pela direção da Petrobras

DEMOCRACIA OU DITADURA? - Deyvid Bacelar, dirigente sindical da FUP, está sendo perseguido pela direção da Petrobras por cumprir sua missão de dirigente sindical DEMOCRACIA OU DITADURA? - Deyvid Bacelar, dirigente sindical da FUP, está sendo perseguido pela direção da Petrobras por cumprir sua missão de dirigente sindical

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Deyvid Bacelar, atual Coordenador da Federação Única dos Petroleiros –FUP, em São Francisco do Conde/BA, vem sofrendo perseguição por parte da direção da Petrobras e por única razão: o dirigente sindical cumpre perfeitamente sua missão de defender a categoria dos petroleiros, organizando a luta dos trabalhadores.

“O objetivo da direção da Petrobras, seguindo a cartilha do Governo Bolsonaro, é de impor uma perseguição política a fim de inibir a luta dos petroleiros e enfraquecer a resistência de uma categoria que sempre esteve na vanguarda das mobilizações em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da soberania nacional. Nós bancários estamos solidários ao companheiro da FUP”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro Adriana Nalesso.

Os trabalhadores petroleiros da Refinaria Landulpho Alves (RPAM), a mais antiga do país, iniciaram há 30 dias um movimento grevista para denunciar a privatização e defender os direitos e empregos dos funcionários.

A greve é legítima e não foi julgada abusiva ou ilegal.

A Petrobras tem utilizado de todos os recursos jurídicos, inclusive impondo pesadas multas ao Sindipetro Bahia e reprimindo o movimento para frustrar a mobilização dos trabalhadores.

Prática antissindical

Os petroleiros denunciam a prática antissindical contra os dirigentes sindicais e contra os trabalhadores, inclusive os terceirizados, com práticas abusivas e até assédio moral. Segundo as denúncias dos trabalhadores, a situação chegou ao cúmulo de o gerente geral da refinaria proibir o uso de máscara de proteção contra a Covid-19 com os dizeres “Privatizar faz mal ao Brasil” e a logomarca do sindicato, uma das formas de protesto dos petroleiros.

A empresa aplicou uma suspensão de 29 dias no coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, preparando a sua demissão por justa, como forma de tentar inibir a mobilização da categoria em defesa de seus direitos e empregos.

“A atitude truculenta e autoritária da direção da Petrobras ao companheiro  Deyvid Bacelar, é um ataque a toda classe trabalhadora e ao movimento sindical combativo. Toda solidariedade dos bancários aos petroleiros”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT e diretor do Sindicato do Rio, Vinícius de Assumpção.

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