Os trabalhadores de três das principais operadoras de telefonia no Brasil – Oi, Vivo e Claro - cobram das empresas o pagamento imediato dos funcionários que estão em Home Office.  Ficou acertado, na mais recente renovação do acordo coletivo, que haveria negociação com o Sinttel-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio de Janeiro) até março de 2021, sobre  a regulamentação do teletrabalho. O Sindicato cobra ainda o cumprimento dos artigos 75-A e 75-E da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que tratam do funcionamento e das condições de trabalho no trabalho remoto e das medidas de precauções em relação às doenças ocupacionais.

Já o artigo 75-D prevê “as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, que serão previstas em contrato escrito". 

“Apesar disso, até hoje, nós trabalhadores estamos arcando com todos os custos: energia elétrica, internet, infraestrutura/mobiliário e outros para a execução efetiva do trabalho sem nenhuma contrapartida da Oi, Vivo ou Claro. A TIM pelo menos paga até R$160. Somos trabalhadores essenciais e queremos o pagamento imediato do Home Office”, disse Marcelo Miranda, diretor do Sintell-RJ.