O bancário Luiz Cláudio Fernandes (foto), que trabalhava no PSO (Plataforma de Suporte Operacional) no Centro do Rio, é mais uma vítima da Covid-19. O funcionário do Banco do Brasil trabalhou presencialmente até o último dia 16 de março. O funcionalismo denuncia que o BB determinou remoções compulsórias e “empréstimos” de funcionários para outras dependências, sendo os bancários obrigados a trabalharem em locais ainda mais distantes de suas residências. “É mais uma vida que perdemos, o que reforça a preocupação que temos com a insistência dos bancos em obrigarem os bancários a voltarem ao trabalho presencial e por isso defendemos o lockdown. Além do risco da rotina nos locais de trabalho, os trabalhadores têm de enfrentar os transportes públicos lotados. Os lucros continuam valendo mais do que as vidas para os bancos. É lamentável. Nossos sentimentos aos familiares e amigos do Cláudio”, disse a diretora do Sindicato Rita Mota.