Domingo, 28 Março 2021 21:54
NADA MAIS JUSTO

Sindicato cobra do governador mudanças na lei para garantir direitos dos bancários no feriadão

Ofício pede alteração na Lei 9224/2021 para permitir negociação que garanta horas extras ou folga compensatória para quem trabalhar no período
NÃO É DIA NORMAL - No ofício assinado pela presidenta do Sindicato Adriana Nalesso, o Sindicato solicita alteração na redação da Lei para garantir direitos da categoria no feriado antecipado NÃO É DIA NORMAL - No ofício assinado pela presidenta do Sindicato Adriana Nalesso, o Sindicato solicita alteração na redação da Lei para garantir direitos da categoria no feriado antecipado

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários Rio de Janeiro enviou ao governador em exercício Cláudio Castro (PSC) e ao presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) André Ceciliano (PT), um ofício na última quinta-feira, dia 25 de março, cobrando mudanças na redação da Lei 9224/2021, que trata da antecipação do feriadão no estado para tentar conter o avanço da Covid-19. No texto, a presidenta da entidade sindica Adriana Nalesso solicita “alteração no Artigo 3º que exclui as atividades essenciais do dispositivo nos Artigos 1º e 2º”, prejudicando a categoria bancária, considerada essencial deste o início da pandemia.

“A luta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro tem sido a de garantir condições de trabalho que preservem a saúde, a vida e os direitos dos bancários e bancárias”, diz o documento.

Riscos com a pandemia

O Sindicato solicita então a revisão da redação da Lei, “possibilitando que haja negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores e dos bancos”, para garantir à categoria o pagamento das horas extras ou folgas compensatórias referentes aos dias trabalhados nos feriados, que foram antecipados, conforme prevê a legislação trabalhista e o Acordo Coletivo de Trabalho.

O ofício encerra dizendo que a entidade sindical conta com a compreensão do governador em relação ao risco que os bancários são expostos neste momento de agravamento da pandemia e cobra respeito à categoria.

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