No último domingo (7/3), véspera do Dia Internacional da Mulher, mais de 100 organizações de movimentos sociais organizaram uma carreata percorrendo bairros da cidade do Rio de Janeiro. A atividade foi em defesa da vida das mulheres, do Sistema Único de Saúde, pela vacinação imediata de toda a população, pelo pagamento do auxílio emergencial e em defesa da manutenção e ampliação de medidas de isolamento social como prevenção à Covid-19. A concentração foi em frente à sede da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), empresa pública ameaçada de privatização e um dos itens na pauta dos protestos. As manifestantes seguiram em carreata do Centro em direção à Zona Sul, percorrendo bairros como Glória, Flamengo e Botafogo. Nas ruas e edifícios moradores se manifestaram batendo panelas e gritando “Fora, Bolsonaro”.
Um grupo seguiu de bicicleta num movimento em defesa do meio ambiente juntando-se à carreata.

Atividades vão continuar

As atividades e atos públicos vão seguir até o dia 14 de março, com manifestação pelos três anos da morte da vereadora e socióloga Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Pedro Mathias Gomes, cujas investigações sobre os assassinatos ainda não chegaram aos mandantes do crime.
“É essencial intensificar a organização e a mobilização das mulheres. Historicamente sempre estivemos na vanguarda com a força, energia, criatividade e disposição na luta em defesa da vida, uma vez que somos nós, mais da metade da população e mãe e cuidadora da outra metade”, disse a diretora da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato dos Bancários do Rio e dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Kátia Branco. Participaram da atividade pelo movimento sindical bancário também, Marlene Miranda, Noemy Valença, Mônica Maia, Rosilane Silva e Leonice Costa.