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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Em função do aumento de casos e mortes por Covid-19 e o colapso do sistema público de saúde do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes baixou um decreto tomando várias medidas de restrições para conter as aglomerações, que valerão até o dia 11 de março. Entre as ações, o decreto diz que “as demais atividades econômicas” que não são citadas, como é o caso das agências bancárias, “podem funcionar com circulação de público limitada em 40%”. Em contato que o Jornal Bancário fez com a Secretaria Municipal de Ordem Pública, foi confirmado que este item das medidas inclui os bancos, que devem continuar a manter todos os protocolos de prevenção à Covid-19.
“A nossa preocupação é de como será fiscalizada esta limitação no caso dos bancos. É preciso que os bancários denunciem os casos em que os bancos não estejam cumprindo esta determinação do decreto municipal”, explica a diretora de imprensa do Sindicato dos Bancários do Rio, Vera Luiza Xavier.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes disse que não é seu desejo que seja tudo fechado na cidade, mas isto vai depender da compreensão da população.
"Todas as medidas que anunciamos hoje têm um objetivo principal de evitar que se repita em 2021 o genocídio de 2020 na cidade do Rio de Janeiro", disse durante coletiva nesta manhã.
Fiscalização e multa
A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Saúde.
Os agentes poderão reter ou apreender mercadorias, produtos e bens, além de aplicar multas e interditar o local ou estabelecimento que descumprir as regras.
O valor máximo da multa individual passa de R$ 112,48 para R$ 562,42 para quem estiver sem máscara e aglomerado, por exemplo.
No caso dos bancos, é importante que os bancários denunciem ao Sindicato ou diretamente às próprias secretarias do Município.
O que levou ao decreto
A decisão foi influenciada também pelo agravamento da pandemia em outros estados, o que não descarta que a situação se agrave no Rio; o alerta nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o aumento do número de casos; e o desrespeito da população às restrições impostas.
Outro dado que levou a Prefeitura a aumentar as restrições é o número de solicitações de internações por Covid-19 que aumentou na cidade do Rio. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, houve 787 solicitações entre 18 e 24 de fevereiro e 868 pedidos entre 25 de fevereiro e 3 de março.
As novas restrições