Sexta, 12 Fevereiro 2021 13:25

Bancários definem ações de pautas identitárias

Cursos e seminários de formação serão realizados ao longo de 2021
Enfrentar a onda conservadora liderada pelo Governo Bolsonaro e defender os direitos das pautas identitárias foram temas debatidos pela Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Contraf-CUT Enfrentar a onda conservadora liderada pelo Governo Bolsonaro e defender os direitos das pautas identitárias foram temas debatidos pela Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Contraf-CUT

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Fonte: Site da Contraf-CUT

 

A categoria bancária definiu, em reunião online realizada na última quinta-feira, dia 11 de fevereiro, as ações das pautas identitárias para o ano de 2021. O encontro, organizado pela Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT) contou com a participação dos coletivos de Mulheres, Combate ao Racismo, Pessoas Com Deficiência (PCD) e LGBTQI.

Seminários

Já neste primeiro semestre serão realizados seminários sobre gênero, combate ao racismo, PCD e LGBTQI. Também foi definido que as reuniões mensais da CGROS,  a mesma periodicidade das reuniões dos coletivos de Mulheres, Combate ao Racismo, LGBTQI e PCD, além de eventos, campanhas em datas importantes na sua área de atuação, com materiais e ações em redes sociais. O Coletivo de Mulheres também vai participar de um curso de formação sobre feminismo, com início no próximo dia 24.

Onda conservadora

Uma opinião em comum entre os participantes é a necessidade de enfrentamento aos retrocessos e às políticas reacionárias impostos pelo Governo Bolsonaro.

“A reunião foi boa. No Combate ao Racismo, acho fundamental a integração desse trabalho com os sindicatos, as centrais sindicais e com a sociedade porque o racismo vem aumentando muito nessa conjuntura, com esse governo, onde as pessoas têm saído do armário para discriminar. O problema do racismo está sendo visto com outros olhos no mundo após o assassinato de George Floyd. No Brasil não é diferente. Convivemos com o genocídio da juventude negra, a ausência de negros no sistema financeiro, a diferença de salário. Tiramos uma série de propostas para encaminhar em 2021. Acredito que muitas dessas coisas conseguiremos encaminhar”, afirmou o secretário de Combate ao Racismo, Almir Aguiar. A próxima reunião foi marcada para o dia 18 de março.

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