Quinta, 29 Outubro 2020 17:00
NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sindicato não indica advogados fora do Departamento Jurídico

Bancários denunciam que profissionais de má fé estão usando o nome de nossa entidade para atrair clientes num momento de desespero do bancário

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro informa que não indica qualquer advogado ou escritório particular para os casos de ações em defesa dos bancários, como neste momento de demissões. E chama a atenção de que profissionais de direito, de má fé, estão falando em nome da entidade dizendo que estão sendo indicados pelo Sindicato “por que a entidade estaria sobrecarregada com os inúmeros casos de trabalhadores demitidos pelos bancos”. Caso o funcionário demitido receba este tipo de informação inverídica  passada por qualquer advogado particular deve imediatamente informar ao Sindicato para que sejam tomadas providências contra esta atitude que fere grosseiramente a ética profissional.

“Essa informação não condiz com a verdade. Criamos plantões especiais e estamos à inteira disposição da categoria. Não indicamos nenhum escritório de advocacia particular e todo o atendimento é feito aqui em nosso Departamento Jurídico. O único escritório com que temos parceria há anos é a AJS, mesmo assim o atendimento passa primeiro pelo nosso setor”, explica a diretora do Jurídico do Sindicato, Cleyde Magno.

Importância do Sindicato

Em live realizada no último dia 20 de outubro, o advogado trabalhista do Sindicato Marcio Cordero falou da importância de o bancário procurar ajuda na entidade sindical, embora todo trabalhador tenha o direito de escolher o profissional que desejar para o assessoramento jurídico.

“É importante todos saberem que, desde a reforma trabalhista de novembro de 2017, houve uma mudança muito grande que impôs honorários, custos processuais que o trabalhador pode arcar se perder a ação. O Sindicato se compara a uma ‘defensoria pública’ do trabalho e com isto o bancário consegue manter a gratuidade na Justiça. Esta gratuidade para os bancários sindicalizados tira uma preocupação que inibe o trabalhador a entrar com a ação judicial”, disse.   

José Carlos, também advogado do Departamento Jurídico da entidade, explicou a chamada conexão processual. “Quando uma ação liga a outra, quando o bancário procura uma assessoria fora, e ele tem todo o direito de fazer isto, ele precisa saber que uma decisão de uma ação fora pode prejudicar o processo aberto pelo advogado do Sindicato”, explicou.

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