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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Ministério Público do Trabalho anunciou que vai aumentar a fiscalização do teletrabalho para evitar abusos que estão sendo cometidos ou que poderão ser acentuados pelos patrões. O órgão publicou uma nota técnica com 17 recomendações sobre o home Office. Entre as recomendações do MPT estão: Respeitar a ética no relacionamento com os trabalhadores, preservando intimidade, privacidade e segurança pessoal e familiar; Regular teletrabalho por meio de contrato de trabalho aditivo por escrito, com duração do contrato, a responsabilidade e a infraestrutura para o trabalho remoto, bem como o reembolso de despesas relacionadas ao trabalho realizadas pelo empregado; Garantir condições de ergometria, físicas ou cognitivas de trabalho, como por exemplo, mobiliário e equipamentos, postura física, conexão à rede, design das plataformas de trabalho online, conteúdo das tarefas, exigências de tempo, ritmo da atividade; Garantir ao trabalhador períodos de capacitação e adaptação, além de pausas e intervalos para descanso, repouso e alimentação; Oferecer apoio tecnológico, orientação técnica e capacitação em plataformas virtuais; Instruir empregados quanto à prevenção de doenças físicas e mentais e acidentes de trabalho; Respeitar a jornada de trabalho contratual. E preservar o respeito ao direito de imagem e à privacidade dos funcionários.