Segunda, 13 Julho 2020 20:13

Conferência Nacional será neste final de semana, mas campanha já começou

Bancários protestaram contra demissões no Santander nas redes socais e com projeções em prédios e Sindicato realiza caravanas nas agências do Centro
No dia 7 de julho o Sindicato realizou caravana nas agências do Centro, mantendo os  cuidados de distanciamento e uso de máscaras, para ouvir os bancários e bancárias  sobre as prioridades da Campanha Nacional da categoria No dia 7 de julho o Sindicato realizou caravana nas agências do Centro, mantendo os cuidados de distanciamento e uso de máscaras, para ouvir os bancários e bancárias sobre as prioridades da Campanha Nacional da categoria

Após a realização dos congressos nacionais do Banco do Brasil e da Caixa, no último final de semana, bancários de todo o país se preparam para a 22ª Conferência Nacional da categoria, nos dias 17 e 18 de julho (sexta e sábado) e que também será realizada de forma virtual em função da necessidade de isolamento social como prevenção ao novo coronavírus. Nos bancos públicos a prioridade é a luta contra as privatizações anunciadas por diversas ocasiões pelo Ministro da Economia Paulo Guedes, além das demandas específicas.

No entanto, em função da mais difícil conjuntura política e econômica das últimas décadas de ataques aos direitos dos trabalhadores pelo Governo Bolsonaro, a campanha salarial já começou antecipadamente. A categoria realizou uma forte campanha nas redes sociais contra as demissões no Santander e no Mercantil do Brasil, tornando a mobilização um dos temas mais comentados no twitter, além de projeções em prédios contra as dispensas do banco espanhol em várias grandes e médias cidades.

Dialogando com a categoria

No Rio, o Sindicato realizou caravana nas agências do Centro no dia 7 de julho para dialogar com os bancários e bancárias sobre a importância da participação de todos na Campanha Nacional da categoria, mostrando que o distanciamento não irá impedir a luta da categoria. Além da defesa do emprego e combate às demissões no setor privado e do combate à privatização nos bancos públicos; a categoria defende a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos por dois anos para preservar os direitos; garantias para o teletrabalho; fim das metas abusivas e, neste período de avanço da Covid-19, o cumprimento de todos os protocolos de prevenção à Covid-19.
Todas as demandas fizeram parte da pesquisa nacional, que ouviu os trabalhadores sobre os temas que norteiam a campanha 2020. E como diz o lema deste ano: “A distância não nos limita”. Na campanha deste ano o uso das redes sociais terá uma função fundamental. Só há vitórias, quando há participação. Sim, vai ter luta. Participe.

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