Terça, 16 Junho 2020 13:31

Companheiro Chicão, presente!

Nosso amigo Chicão se foi. Lutou bravamente durante 53 dias contra o novo coronavírus. Foram quase dois meses, desde o dia 24 de abril, enfrentando esse vírus traiçoeiro. E parecia que ele ia vencer. Mas não é uma “gripezinha”. Ao contrário. Esse vírus é contagioso e apresenta no Rio de Janeiro e no Brasil uma das mais altas taxas de letalidade do mundo.
Quem perdeu a luta para o vírus não foi o Chicão. Fomos todos nós que vamos ficar sem a sua alegria, seu bom humor, sua presença cotidiana no Sindicato.
Chicão era um bom polemista e não fugia da briga. Vascaíno, era um ferrenho defensor do falecido Eurico Miranda. Petista, defendia as teses do partido e lutava por um Brasil justo e solidário. Nunca deixou de acreditar que outro mundo é possível. Sindicalista, era um guerreiro em defesa dos interesses da classe trabalhadora. Bancário desde 1985 sabia travar as lutas da categoria. E foram tantas. Entre elas, a luta contra a privatização do Banerj, banco onde ingressou em 1989, aprovado no último concurso realizado pelo banco do estado do Rio de Janeiro.
A maior homenagem que podemos prestar ao Chicão é continuar travando as lutas que ele tanto travou e nos proteger desse vírus fatal, seguindo as orientações das autoridades sanitárias e não dando ouvidos a quem finge não saber da gravidade da situação de contaminação no país e é absolutamente negligente em suas obrigações de governante.
Descanse em paz, Chicão. Nós, diretores e funcionários do sindicato prometemos continuar a luta.
Obrigado, amigo Chicão.

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