Segunda, 25 Mai 2020 20:27

Federação dos Bancários RJ/ES completa seus 62 anos de luta

Nilton Damião, o Niltinho (segundo à esquerda), atual presidente da Federação dos Bancários RJ/ES, ao lado do vice-presidente da  Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção num evento da categoria Nilton Damião, o Niltinho (segundo à esquerda), atual presidente da Federação dos Bancários RJ/ES, ao lado do vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção num evento da categoria

A Federação dos Bancários RJ/ES completou no último sábado, dia 23 de maio, seus 62 anos de lutas e conquistas. A entidade sempre esteve ao lado da categoria e presente em todas as lutas em defesa dos trabalhadores e da democracia.

Conjuntura adversa

Mais do que nunca essas bandeiras de luta estão presentes nas lutas da Federação, diante da pior conjuntura política e econômica desde a ditadura militar, em que o Governo Bolsonaro ameaça conquistas históricas dos bancários, como a jornada diária de seis horas (de segunda à sexta-feira) e descanso semanal remunerado, a PLR e os empregos da categoria”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT Vinícius de Assumpção.

Em defesa da democracia

A Federação enfrentou a ditadura militar, participou da redemocratização nos anos 80 e lutou contra o neoliberalismo a partir dos governos Sarney (que assumiu após a morte do presidente Tancredo Neves, eleito pelo colégio eleitoral do Congresso Nacional) e Fernando Collor e principalmente os dois governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). FHC promoveu as privatizações dos bancos estaduais e de empresas públicas.

Entre os anos de 1991 e 2002 foram privatizadas 165 empresas estatais.

A categoria bancária organizou uma grande mobilização que impediu a privatização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.

Novos tempos

Durante os governos Lula e Dilma Roussef (PT), os bancários conseguiram arrancar aumentos reais de salários, com reajustes acima da inflação, e conquistaram benefícios importantes: PLR adicional, 13ª cesta alimentação, a inclusão do companheiro homoafetivo como dependente no plano de saúde e a ampliação da licença-maternidade para 180 dias.

Atualmente a categoria luta contra o maior retrocesso da história, enfrentando a política ultraliberal do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, que defende a privatização de todas as instituições públicas e estatais, os ataques aos direitos trabalhistas, o arrocho salarial e à ameaça às instituições democráticas, inclusive os sindicatos.
A Federação RJ/ES é presidida pelo bancário Nilton Damião Esperança, o Niltinho, que é funcionário do Bradesco.

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