Terça, 21 Abril 2020 09:22
BRADESCO

Sindicato pede fechamento de agência, após caso confirmado de Covid-19

Os diretores do Sindicato Sérgio Menezes e Geraldo Ferraz foram à agência Sete de Setembro e cobraram o fechamento da unidade e medidas de desinfecção dos locais de trabalho Os diretores do Sindicato Sérgio Menezes e Geraldo Ferraz foram à agência Sete de Setembro e cobraram o fechamento da unidade e medidas de desinfecção dos locais de trabalho

Os diretores do Sindicato dos Bancários do Rio, Sergio Menezes e Geraldo Ferraz foram nesta segunda-feira, 20 de abril, à agência do Bradesco da Rua Sete de Setembro, no Centro, para cobrar medidas urgentes de segurança após um caso confirmado por exames de Covid-19, o da funcionária Laís Oliveira.
“Estamos cobrando do gerente geral, os procedimentos e normativos nestes casos, que é a imediata desinfecção da agência e o afastamento dos demais funcionários”, explica Menezes.
Geraldo Ferraz disse que o Sindicato entrou em contato com a Regional para cobrar o fechamento imediato da unidade.
“Com a confirmação de uma funcionária infectada não há outra alternativa que não seja o fechamento imediato da agência e o afastamento dos funcionários, que devem receber toda a assistência médica necessária e serem afastados do trabalho até que haja a certeza de que não há mais riscos de novos contágios”, alerta o sindicalista.

Vacinação e férias

Com a decisão do Bradesco de antecipar as férias de parte de seus funcionários em função da pandemia do coronavírus, os sindicatos, através do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Organização dos Empregados (COE) se reuniram na ultima sexta-feira, 17, com representantes do banco para debater o assunto.
Na reunião, o Bradesco informou que os funcionários do banco, no Rio, começarão a ser vacinados a partir desta quarta-feira, 22 de abril.
O principal ponto da pauta reivindicada pelo movimento sindical foi sobre a situação dos trabalhadores que estão em casa e não estão em teletrabalho (home Office), como os do grupo de risco, cujas atividades profissionais não podem ser feitas de casa.
Foi definido que eles entrarão de férias junto com áreas do banco que estão inativas ou que as atividades caíram muito, como financiamento de carros.
. Os sindicalistas reivindicaram que as férias sejam iniciadas em maio e que os trabalhadores sejam avisados com alguns dias de antecedência. Até a semana que vem, as diretorias regionais vão divulgar o mapeamento do quantitativo elegível às férias.
“A COE reivindicou que não seja utilizado todo o saldo de férias para que o trabalhador tenha um período de descanso após a pandemia. O banco aceitou a solicitação e se comprometeu a usar, no máximo, 20 dias de férias”, explica o diretor do Sindicato e membro da COE, Leuver Ludolff.

Mídia