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Senado aprova, em votação digital, a ajuda emergencial para microempreendedores individuais, contribuintes individuais e trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único até 20 de março
Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Contraf-CUT
O Senado aprovou na segunda-feira, 30 de março, a criação de uma renda básica emergencial para proteger trabalhadoras e trabalhadores informais dos impactos econômicos resultante das medidas necessárias para conter a disseminação da pandemia do coronavírus. A proposta já foi assinada por Bolsonaro. O governo federal queria pagar R$200, mas os deputados rejeitaram o valor rebaixado. Oposição defendia R$1.050, mas um acordo com as demais bancadas fechou a ajuda no valor de R$ 600 a R$ 1.200 por família.
Têm direito ao auxílio emergencial: microempreendedores individuais, contribuintes individuais e trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único até 20 de março. Os demais terão que fazer autodeclaração em uma plataforma digital.
Quem tem direito?
MEI pode receber o benefício?
Quem não poderá receber o auxílio?
Quanto será pago?
Por quanto tempo o benefício será pago?
O auxílio será pago durante três meses ou enquanto durarem as medidas de isolamento social contra a disseminação da COVID-19. Prevendo isso, os deputados colocaram no projeto um item que prevê a possibilidade de o governo prorrogar o benefício por mais três meses.
Como será feito o pagamento?
De acordo com o Dieese, a operacionalização e o pagamento do benefício será de responsabilidade de instituições financeiras públicas, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que deverão abrir automaticamente contas em favor dos beneficiários, com isenção de tarifas de manutenção e direito a uma transferência bancária grátis por mês.
O que é o Cadastro Único?
Quem deve estar inscrito no Cadastro Único?
Quando o auxílio começa a ser pago?
Ainda não tem data marcada. O texto aprovado pelo Congresso precisa ser sancionado pelo presidente e o governo federal ainda terá de regulamentar como o benefício será concedido;
Quando o governo anunciou que o benefício seria de R$ 200, o Ministério da Economia havia divulgado que quem está no Cadastro Único e cumpre os critérios já estaria inscrito para receber e não precisaria fazer nada.