Segunda, 30 Março 2020 23:07

Witzel e Crivella se acovardam e colocam a vida dos bancários em risco

Governador do Rio e Prefeito da Capital cedem a pressão da Fenaban e mantêm as agências bancárias em funcionamento
Crivella tendo ao fundo o Presidente Bolsonaro (E) e o governador Wilson Witzel. Os governantes cedem ao poder econômico e colocam os bancários e a população em risco, ao não decretarem o fechamento das agências bancárias Crivella tendo ao fundo o Presidente Bolsonaro (E) e o governador Wilson Witzel. Os governantes cedem ao poder econômico e colocam os bancários e a população em risco, ao não decretarem o fechamento das agências bancárias

O Sindicato dos Bancários do Rio bem que tentou. Enviou ofício cobrando do governador Wilson Witzel e do prefeito Marcelo Crivella o fechamento das agências bancárias, com o objetivo de proteger a categoria e também clientes e usuários e a população de um modo geral. Infelizmente, os dois governantes cederam à pressão da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e mantiveram os bancos abertos.
“O Sindicato tem feito a sua parte. Nossa proposta manteria um serviço mínimo para casos excepcionais, inclusive aposentados, desde que de forma agendada para evitar aglomerações. Quantas vidas terão de ser ceifadas para os banqueiros e os governantes tomarem a decisão certa, que é a de fechar os bancos para proteger bancários, clientes e usuários?”, questiona o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti.
O prefeito Crivella chegou a baixar um decreto suspendo as atividades das unidades bancárias, mas pressionado pelos bancos, recuou. Numa contradição, proibiu idosos de irem ao banco e para bajular o presidente Jair Bolsonaro, passou a defender a necessidade do retorno das atividades econômicas em pouco tempo, embora tenha mantido a maior parte do comércio fechado. O governo do Estado chegou a receber a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso e outros dirigentes sindicais, mas deixou claro que é contra o fechamento das agências.

Isolamento Social

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, prorrogou por 15 dias as medidas de isolamento social, com determinações para evitar a contaminação pelo novo coronavírus (covid-19) no estado, que terminariam nesta terça-feira, dia 31 de março.
As aulas continuam suspensas, sem prejuízo do calendário recomendado pelo Ministério da Educação, nas escolas das redes pública e privada de ensino e nas universidades. A circulação de transportes intermunicipais de passageiros que liga a Região Metropolitana e a cidade do Rio de Janeiro, continua proibida. A exceção é para trens e barcas, que operam com restrições definidas pelo governo estadual para atender a serviços essenciais nos trajetos entre os municípios da Região Metropolitana e a capital.
Já nos transportes interestaduais ainda não foi permitida a circulação para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e demais estados em que foram confirmados casos de contaminação. Da mesma forma estão proibidos os voos internacionais e os nacionais com origem nesses
Permanecem proibidos eventos de qualquer atividade com presença de público, mesmo que tenham sido autorizados anteriormente. Estão incluídos os eventos esportivos, shows, encontros em salões de festas e em casas de festas, visitas ao Pão de Açúcar, Corcovado, museus, Aquário Rio, a roda gigante Rio Star e demais pontos turísticos.
Também devem permanecer fechados os cinemas, teatros e foram mantidas as proibições de visitas às unidades prisionais, inclusive as íntimas. A entrada dos advogados deve seguir orientação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Estão proibidas ainda as visitas a pacientes diagnosticados com a covid-19, internados em rede pública ou privada.

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