Terça, 17 Março 2020 15:10

Após reivindicação dos sindicatos, Bradesco anuncia medidas contra Coronavírus

Medidas são consideras ainda insuficientes pelo Sindicato, que cobra a proteção dos empregos
Bradesco cede a pressão dos sindicatos, mas medidas ainda são insuficientes Bradesco cede a pressão dos sindicatos, mas medidas ainda são insuficientes

Um dia depois do Comando Nacional dos Bancários reivindicar junto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) medidas efetivas contra o novo coronavírus, o Bradesco anunciou, na manhã desta terça-feira (17), algumas medidas para conter o avanço da epidemia do coronavírus. A principal delas é afastar imediatamente do trabalho, em departamentos e agências, os funcionários mais vulneráveis (mais de 60 anos, transplantados, pessoas em tratamento de câncer, estagiários, menores aprendizes e pessoas com doenças crônicas).

Grupos de risco

A partir de meio-dia desta terça, todos os trabalhadores considerados em grupos de risco devem se isolar em casa e quem tem celular corporativo deve levá-lo para o isolamento. Fazem parte deste grupo os bancários em agências ou departamento que tenham A pedido do movimento sindical, o banco incluiu ainda mulheres grávidas no grupo de pessoas vulneráveis, e estas também devem se isolar.

“O caixa que lhe dá com dinheiro e todo o pessoal que atende ao público corre risco, especialmente em unidades como na Zona Oeste e Zona Norte onde a aglomeração de pessoas é ainda maior”, afirma o diretor do Sindicato do Rio, Sérgio Menezes.

Garantir os empregos

Quem tem doença crônica deve primeiro se isolar em casa e depois comunicar o banco sobre o isolamento através do Ligue Viva Bem (0800 701-1212).
“As medidas ainda são insuficientes. Queremos também a liberação de funcionários que ficam no atendimento, redução da jornada, controle de acesso e alternativa aos pais que tiveram filhos liberados para férias escolares. É fundamental também os empregos dos bancários sejam protegidos. Os bancos não podem jogar a culpa por este colapso causado pela pandemia nos ombros do trabalhador, até porque o sistema financeiro já acumulou muito dinheiro nas últimas décadas”, acrescenta Sérgio.   

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