Segunda, 16 Março 2020 23:04
CORONAVÍRUS

Sindicato cobra da Fenaban medidas eficazes para proteger a saúde e a vida dos bancários

Reunião dos bancos com a Contraf-CUT decepciona categoria. Bancários querem que instituições financeiras tomem medidas unificadas. As decisões isoladas dos bancos são insuficientes
Adriana Nalesso: “a prioridade agora é garantir a saúde e a vida das bancárias e bancários e de todos os trabalhadores com decisões sensatas e eficazes e medidas preventivas” Adriana Nalesso: “a prioridade agora é garantir a saúde e a vida das bancárias e bancários e de todos os trabalhadores com decisões sensatas e eficazes e medidas preventivas”

O Sindicato está preocupado com a situação de risco a que os bancários e bancárias estão expostos nas agências e unidades de trabalho diante do avanço rápido do novo coronavírus no Brasil e cobra responsabilidade dos bancos. O número de casos no país deu um salto nos últimos 20 dias.
Na reunião da última segunda-feira, 16, por videoconferência, com o Comando Nacional da categoria e a Contraf-CUT, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mesmo diante da crise da pandemia que avança no país e no mundo, foi incapaz de tomar medidas suficientes para garantir a saúde e a vida dos bancários e da população que utiliza os serviços bancários. Os bancos apenas apontaram para a criação de um comitê de crise através de uma mesa bipartite (representantes patronais e dos trabalhadores bancários) para acompanhar a situação do vírus na categoria e dar respostas de maneira ágil. Propuseram também ampliar a comunicação interna sobre as formas de prevenção; melhorar a higienização das unidades de trabalho; suspender atividades onde há aglomerações de pessoas. Disseram ainda que cada banco está tomando “ações individualizadas” para enfrentar o problema.
Nesta quarta-feira, 18, a Fenaban se reunirá com os 157 bancos do sistema financeiro nacional para tratar do tema.
“Os bancos podem e devem mais à categoria e à sociedade pois é o setor mais lucrativo do país e nossas reivindicações não são nada absurdas. Esperamos que neste encontro a Federação dos Bancos apresente medidas conjuntas eficazes, embora achemos que essa reunião deveria ter sido antecipada frente a urgência da situação”, acrescenta Adriana.

Principais medidas reivindicadas pelo Sindicato

O Sindicato está preocupado com a situação de risco a que os bancários e bancárias estão expostos nas agências e unidades de trabalho diante do avanço rápido do novo coronavírus no Brasil e cobra responsabilidade dos bancos. O número de casos no país deu um salto nos últimos 20 dias.
Na reunião da última segunda-feira, 16, por videoconferência, com o Comando Nacional da categoria e a Contraf-CUT, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mesmo diante da crise da pandemia que avança no país e no mundo, foi incapaz de tomar medidas suficientes para garantir a saúde e a vida dos bancários e da população que utiliza os serviços bancários. Os bancos apenas apontaram para a criação de um comitê de crise através de uma mesa bipartite (representantes patronais e dos trabalhadores bancários) para acompanhar a situação do vírus na categoria e dar respostas de maneira ágil. Propuseram também ampliar a comunicação interna sobre as formas de prevenção; melhorar a higienização das unidades de trabalho; suspender atividades onde há aglomerações de pessoas. Disseram ainda que cada banco está tomando “ações individualizadas” para enfrentar o problema.
Nesta quarta-feira, 18, a Fenaban se reunirá com os 157 bancos do sistema financeiro nacional para tratar do tema.
“Os bancos podem e devem mais à categoria e à sociedade pois é o setor mais lucrativo do país e nossas reivindicações não são nada absurdas. Esperamos que neste encontro a Federação dos Bancos apresente medidas conjuntas eficazes, embora achemos que essa reunião deveria ter sido antecipada frente a urgência da situação”, acrescenta Adriana.

 

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