Quinta, 13 Fevereiro 2020 20:54

Sindicato realiza caravanas em Dia Nacional de Luta na Caixa

Empregados protestam contra mudanças arbitrárias feitas pela direção da empresa e contra o projeto do ministro de Paulo Guedes de privatizar o banco
JUNTO COM A CATEGORIA - Dirigentes e delegados sindicais percorreram agências e as unidades da área-meio para dialogar com os empregados sobre as mudanças impostas pela direção da Caixa e o risco de privatização da empresa JUNTO COM A CATEGORIA - Dirigentes e delegados sindicais percorreram agências e as unidades da área-meio para dialogar com os empregados sobre as mudanças impostas pela direção da Caixa e o risco de privatização da empresa

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, uma caravana em agências do Centro e nas unidades de área-meio locadas no prédio do Passeio Corporate, na Cinelândia, da Caixa Econômica Federal. Pela manhã foi realizado o encontro de delegado sindicais, no auditório do Sindicato, para organizar a mobilização em conjunto com os sindicalistas contra o desmonte da empresa.  

Mudanças arbitrárias

Os bancários protestaram contra a reestruturação imposta pela empresa e acusam a direção do banco e o governo federal de estar promovendo o desmonte e o fatiamento da instituição para preparar a privatização da Caixa. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta.

“A Caixa iniciou o processo de reestruturação antes mesmo de se reunir com os representantes dos trabalhadores e já começou a fazer as mudanças sem sequer passar pelas rotinas e protocolos da empresa, como no caso do conselho diretor”, afirma a diretora do Sindicato Sônia Eymard.

No último dia 5, os empregados retardaram a abertura de agências na Tijuca, Zona Norte da cidade, e uma reunião com funcionários da Regional RJ-Norte, uma das áreas que vai extinta pelo banco.

“Os funcionários estão preocupados e indignados com a forma arbitrária com que a direção da Caixa está fazendo as mudanças e querem saber para onde serão transferidos. É um desrespeito a Convenção Coletiva de Trabalho que prevê negociação com as entidades sindicais nestes casos”, destaca o diretor do Sindicato Sérgio Amorim.

De olho na privatização

Os sindicatos e a Contraf-CUT denunciam ainda que o fatiamento da empresa e a reestruturação não são apenas um processo de modernização da instituição, mas sim a preparação da privatização do banco, como tanto deseja o ministro da Economia do governo Bolsonaro, o banqueiro Paulo Guedes.

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