Terça, 26 Novembro 2019 22:44

Pressão dos bancários suspende efeitos nocivos da MP 905 durante vigência do acordo

 A MOBILIZAÇÃO CONTINUA – O Sindicato realizou na última segunda-feira, 26, uma caravana nas agências da Tijuca para debater com bancários e bancárias os prejuízos da MP 905 para a categoria A MOBILIZAÇÃO CONTINUA – O Sindicato realizou na última segunda-feira, 26, uma caravana nas agências da Tijuca para debater com bancários e bancárias os prejuízos da MP 905 para a categoria

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram a proposta que neutraliza os efeitos da Medida Provisória (MP) 905/2019 criada pelo governo Jari Bolsonaro. A pressão dos bancários garantiu a manutenção da jornada de seis horas diárias, segunda a sexta-feira, e os valores e regras da PLR terão que continuar tendo o crivo das negociações com os sindicatos, impedindo redução das verbas salariais da categoria. Como prevê a atual Convenção Coletiva de Trabalho, o trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical. As negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, mas, em função do avanço da hora, ficou acertado que as negociações terão continuidade, porém, a data da próxima reunião ainda não foi definida.
Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos. Assim que houver novas informações publicaremos em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
“Os bancos costuraram um acordo com o governo nos itens da MP 905 que trariam prejuízos para a nossa categoria e desrespeitavam a Convenção Coletiva de Trabalho. Deixamos claro que não há acordo que resulte em redução de direitos dos bancários. Precisamos manter a unidade e a mobilização e mais esta tentativa de ataque às nossas conquistas deixa, mais uma vez, a lição do quanto o sindicato é importante para a vida do trabalhador”, disse a presidenta do Sindicato do Rio Adriana Nalesso.

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