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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Fonte: CUT
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, juntamente com representantes das demais centrais sindicais, pediu ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que devolva ao governo Jair Bolsonaro a Medida Provisória 905, do “Programa Verde Amarelo”, ao governo de Jair Bolsonaro. O pedido foi feito oficialmente no início da tarde desta terça-feira 26, durante reunião em Brasília.
“Essa medida é uma aberração e tem que ser devolvida”. Segundo Nobre, foi essa a frase usada pelo grupo de sindicalistas para definir a Alcolumbre o que significa para a classe trabalhadora a MP 905.
“Destacamos ao presidente do Senado os pontos mais cruéis dessa medida provisória, como o que tira o sindicato da negociação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados); o que desregulamenta a jornada de trabalho de categorias importantes, entre elas a dos bancários, e o que taxa os desempregados”, disse o presidente da CUT.
Para o dirigente cutista, a taxação do seguro desemprego é uma “perversidade sem tamanho”. Outro absurdo da MP é o que estabelece multa aos trabalhadores sindicalizados que não votarem nas assembleias.
O senador Alcolumbre, teria admitido que “concorda com as centrais que a medida tem vários aspectos que são prejudiciais aos trabalhadores” e que “foi criado um grupo técnico no Senado exclusivamente para estudar a MP”.
A MP foi apresentada pelo governo Jair Bolsonaro em 12 de novembro e ainda aguarda instalação de comissão mista no Congresso para tramitar, mas já recebeu 1.930 emendas até o prazo final das propostas de alteração, no último dia 20 de novembro.