Terça, 26 Novembro 2019 11:05

Sindicatos pressionam Fenaban para impedir prejuízos da MP 905 aos bancários

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na segunda-feira (25) para apresentar nesta terça (26) a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho a fim de garantir todos os direitos dos bancários, ameaçados pela MP 905/2019 O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na segunda-feira (25) para apresentar nesta terça (26) a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho a fim de garantir todos os direitos dos bancários, ameaçados pela MP 905/2019

Os sindicatos, através do Comando Nacional dos Bancários estão reunidos na manhã desta terça-feira, 26 de novembro, desde às 10 horas, com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em São Paulo, para debater as consequências da Medida Provisória 905/2019 do governo Bolsonaro sobre a categoria bancária.

O projeto, chamado pelo governo de “Programa Verde e Amarelo”, sob o argumento de que vai “gerar mais empregos” é, na verdade, uma nova reforma trabalhista que traz no pacote uma série de medidas prejudiciais aos trabalhadores e atinge em cheio os bancários. O governo criou a MP junto com banqueiros e grandes empresários. Entre as alterações prejudiciais à categoria estão: o aumento da jornada de trabalho de seis para oito horas diárias, inclusive com trabalho aos finais de semana; a possibilidade de os bancos definirem regras e valores da PLR sem negociar com os sindicatos (o que resultará em reduções drásticas dos ganhos da categoria) e o fim da cobertura do INSS em acidentes de trabalho durante o percurso do trabalhador de sua residência para o local de trabalho e de seu retorno para casa. 

Pressão dos sindicatos

O Comando Nacional dos Bancários teve uma reunião interna na segunda-feira (25) para debater e preparar a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a fim de garantir todos os direitos da categoria e neutralizar os efeitos da Medida Provisória (MP) 905/2019.
Em reunião ocorrida no último dia 14 de novembro, o Comando conseguiu suspender a implantação da medida até a negociação de hoje com os bancos.

“Nossa expectativa é de que os bancos aceitem uma solução negociada garantindo todos os direitos dos bancários previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho. A jornada de seis horas diárias de segunda à sexta-feira, as regras e valores da PLR negociados com as entidades sindicais e cobertura integral de acidentes de trabalho são direitos históricos conquistados com muita luta pela categoria que precisam ser preservados”, disse a presidenta do Sindicato do Rio, que está na reunião com os bancos, na capital paulista.

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