Segunda, 11 Novembro 2019 19:23

Associados votam proposta para solucionar crise da Cassi

Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) participam de 18 a 28 de novembro, de uma consulta sobre a proposta de mudança estatutária, para resolver a crise da instituição. Discutida pelas entidades do funcionalismo (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB), foi acatada pela gestão da Cassi e a do Banco do Brasil. Mas para entrar em vigor precisa da aprovação dos associados.
A Caixa de Assistência enfrenta sérias dificuldades financeiras, tendo a direção fiscal da Agência Nacional de Saúde (ANS), limitado a 30 dias, a partir do último dia 23, o prazo para a apresentação de proposta de saneamento, ou a opção poderia ser a alienação da carteira do plano de associados e transferida para o mercado de saúde privado. A ANS não garante as condições hoje existentes na Cassi no caso de uma possível transferência para o mercado, mas apenas o período de carência.
Recomposição das reservas
O banco pagará 60% dos custos da Cassi, trazendo reequilíbrio financeiro para o Plano Associados e preservando o atendimento à saúde de todos, sem distinção de rendimento, faixa etária ou grupo familiar. As entidades chegaram a um acordo com o banco prevendo um aporte imediato de R$ 1,006 bilhão para o Plano /Associados, caso as mudanças estatutárias sejam aprovadas:
São R$ 450 milhões relativos à antecipação de pagamento de todas as parcelas futuras de responsabilidade do banco no Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), formado por cerca de 2.300 dependentes indiretos de associados, inscritos antes de 2007, quando o estatuto não vedava, e que é custeado em parte pelo banco e parte pelos próprios usuários; mais R$ 415 milhões para pagar contribuições patronais para dependentes de ativos retroativas a janeiro de 2019; e R$ 141 milhões relativos às despesas administrativas de todo o ano de 2019.

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