Segunda, 23 Setembro 2019 20:46

Trabalhadores vão à Brasília protestar contra reforma da Previdência, nesta terça (24

Previsão é de votação em primeiro turno, no Senado, nesta data e em segundo turno já no dia 10 de outubro. Proposta é injusta e pune os mais pobres
No dia previsto para a votação em primeiro turno, no Senado, para a reforma da Previdência, trabalhadores vão à Brasília protestar contra a proposta No dia previsto para a votação em primeiro turno, no Senado, para a reforma da Previdência, trabalhadores vão à Brasília protestar contra a proposta

O governo Bolsonaro tem pressa em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência. O projeto deve ser votado em primeiro turno no plenário do Senado nesta terça-feira (24). Trabalhadores vão à Brasília para pressionar os parlamentares e tentar barrar a aprovação do projeto do governo. A votação em segundo turno deve ser realizada no dia 10 de outubro. A pressa tem um motivo claro: a reforma é injusta com o trabalhador e pune os mais pobres, sem atacar os privilégios e o objetivo do Ministro da Economia Paulo Guedes é não dar tempo da sociedade e dos parlamentares avaliarem o quanto a proposta é ruim, não somente para o trabalhador, mas para a economia do país.
O relator da PEC na Casa, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), rejeitou as 77 emendas apresentadas pelos colegas da oposição para que o texto não volte a ser analisado e votado novamente na Câmara dos deputados. Manteve apenas ajustes de temas mais polêmicos, como impedir que o valor da pensão por morte seja inferior a um salário mínimo (R$ 998), excluiu o artigo que criaria critério para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miserabilidade e incluiu uma regra mais benéfica de aposentadoria para trabalhadores expostos a agentes nocivos, como mineiros.
Pressão Popular
Garanta a sua aposentadoria. Pressione os parlamentares. Entre no site do senado (https://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercicio) e envie um email cobrando a não aprovação da PEC, que prejudica os trabalhadores.

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