Sexta, 23 Agosto 2019 15:44

Jornal britânico fala em salvar o Brasil do “suicídio Bolsonarista”

The Guardian ressalta a pressão internacional pelo combate aos incêndios na Floresta Amazônica
Escrito por Gabriel de Oliveira
Incêndios aumentaram 84% na Amazônia Incêndios aumentaram 84% na Amazônia Getty Imagens

Destaque do jornal britânico The Guardian, nesta sexta-feira (23), a pressão de lideranças mundiais em cobrar do Presidente Jair Bolsonaro uma solução para diminuir as queimadas que batem recorde na Floresta Amazônica, com crescimento de 84% comparado ao ano passado segundo o Inpe. O jornal fala em caminho de “suicídio” que o atual governo brasileiro está levando para o país.

A reportagem ressalta os motivos que impulsionaram os incêndios na maior reserva florestal do mundo. O desmatamento ilegal junto da politicagem de explorar terras para bens lucrativos reflete o resultado dos quilômetros de mata que sofrem com o alastramento das chamas, dia após dia na Amazônia.

Até o momento, foram registrados 72 mil incêndios no Brasil, com registro superior a metade dos casos, somente na Amazônia. Nesta semana, uma massa de ar junto de partículas oriundas dos incêndios atingiu capitais brasileiras e países vizinhos, como Paraguai, Bolívia e Peru.

PrayForTheAmazon

A proporção desse tema que é de preocupação mundial, levou diversas personalidades de grande porte da mídia, sendo cantores, atrizes, jogadores de futebol, e políticos do alto escalão, se pronunciarem nas redes sociais, levantando a hasthag #PrayForTheAmazon como o assunto mais falado do mundo, no Twitter.

O Presidente francês, Emmanuel Macron foi uma das lideranças mundiais que mais se pronunciou sobre o caso. Em crítica ao Bolsonaro, afirma: “Nossa casa está queimando, literalmente”. Seguindo com seu posicionamento em oposição, o Presidente confirmou levar a pauta como emergência do assunto na reunião das sete maiores potências democráticas, que ocorrerá neste sábado (24), em Biarritz, na França.

A reunião do G7

O G7 é um grupo internacional composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, França, Japão e Reino Unido. Estes países somam 64% da riqueza mundial, e juntos debatem os mais delicados assuntos de relações internacionais, bem como a reeleição de Donald Trump, o comércio iraniano e o Brexit, que são temas já confirmados para o encontro.

A reunião terá a presença dos sete países após quarenta anos. A previsão é que a França atue como mediadora nas conversas, principalmente com os Estados Unidos, onde tratará sobre os conflitos no Oriente Médio.

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