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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O lobby de banqueiros e grandes empresários e a velha prática política do toma lá, dá cá – o presidente Jair Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões em verbas extras para as emendas parlamentares – garantiu a aprovação, em segundo turno na Câmara de Deputados, da reforma da Previdência (PEC 06/2019), rejeitando todas as alterações propostas pelos partidos de oposição que tentavam amenizar os prejuízos aos trabalhadores. A batalha agora é no Senado.
“Sabíamos que seria uma batalha muito dura. Mas é importante compreender que é a pressão popular nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas e universidades, e nas redes sociais, que poderá garantir uma virada neste jogo, para preservar o direito à aposentadoria e a própria existência da Previdência Social”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso.
O governo anunciou ainda que pretende terceirizar os chamados benefícios de risco não programados, como auxílio-doença, acidente de trabalho e salário-maternidade, e já prepara um projeto de lei para abrir mais esse mercado ao setor privado, beneficiando sempre os grandes conglomerados empresariais.
O que você perde com a reforma
• Fim da aposentadoria por tempo de contribuição
• Exigência de idade mínima: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres
• Com o novo cálculo que inclui todos os salários, haverá queda de mais de 40% no valor médio dos benefícios
• Pensões inferiores a um salário mínimo
• Benefício a pessoa idosa sem renda (BPC) abaixo do salário mínimo
• Não ataca os privilégios: de cada R$100 economizado pelo governo, R$80 será retirado de quem ganha até dois salários mínimos. Juízes, militares, procuradores do Ministério Público e políticos continuam com gordos benefícios e se aposentam bem mais cedo.
Entre no site do senado e mande sua mensagem pressionando os parlamentares a não aprovarem a reforma da Previdência: https://www25.senado.leg.br/web/senadores/em-exercicio