Quinta, 18 Julho 2019 17:02

CUT convoca mobilizações contra a aprovação da reforma em segundo turno

Para rejeitar a reforma é preciso ampliar as manifestações feitas até aqui Para rejeitar a reforma é preciso ampliar as manifestações feitas até aqui

As centrais sindicais, entre elas a CUT, aprovaram uma agenda de mobilizações em todo o país, dando continuidade à campanha pela rejeição da reforma da Previdência, a Proposta de Emenda Constitucional número 6 (PEC 6). O projeto, de autoria do governo Bolsonaro extingue ou reduz direitos previdenciárias. Praticamente acaba com a aposentadoria integral, diminui em muito os seus valores, aumento o tempo exigido para exercer o direito ao benefício e corta pela metade pensões e o Benefício de Prestação Coninuada (BPC), pago a idosos que vivem na miséria.

Na agenda de mobilizações estão previstos de 19 a 26 de julho, plenárias para discutir a reforma e mobilização das categorias para o ato nacional de Brasília contra a reforma e em defesa da Educação, marcado para 13 de agosto, e outras ações contra a PEC; de 29 de julho a 2 de agosto será a vez da Semana Nacional de Coleta de Assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma, a ser entregue ao Congresso Nacional, no dia 6 de agosto; e de 5 a 12 de agosto, atividades contra a reforma, em cada estado, como assembleias nas portas de dos locais de trabalho (fábricas, agências bancárias, prédios administrativos, refinarias), panfletagens,  protestos e panfletagens.

Grande ato dia 13 de agosto

O texto da reforma foi aprovado em primeiro turno no dia 10 de julho na Câmara dos Deputados, por 379 votos a 131. O placar não teria sido este, não fosse a escandalosa compra de votos, feita pelo governo Jair Bolsonaro, através da liberação de R$ 3,6 bilhões em emendas parlamentares, algo em torno de R$ 40 milhões para cada um.

O desgaste provocado pelo uso de dinheiro público e o pelos visíveis prejuízos que a PEC 6 causará aos trabalhadores, fez com que Maia, não conseguisse aprovar o texto antes do recesso de julho, em segundo turno. Mas já disse que tem pressa e que colocará a PEC para votação em segundo turno, no dia 6 de agosto.

Por isto a necessidade de ampliar deste já as mobilizações. Para repetir as grandes mobilizações que desde abril vêm sendo convocadas contra a reforma e cortes na educação. As centrais sindicais decidiram se somar à mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) do dia 13 de agosto. Será um Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves Contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos.

Segundo o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, ficou claro que a pressão e a luta foram importantes para amenizar algumas das maldades da PEC de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) mas que continua sendo uma reforma cruel para aq classe média e os mais pobres.

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