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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Desde Pedro Guimarães assumiu a presidência da Caixa Econômica Federal, a empresa tem descumprido itens previstos no Acordo Coletivo de Trabalho
Um dos exemplos é a cláusula 48 do acordo, garantindo que os impactos na vida funcional dos empregados ocasionados pela implantação de novos processos de trabalho devem ser debatidos na mesa de negociação permanente estabelecida entre o banco e as entidades de representação dos trabalhadores.
“As mudanças estão sendo implementadas de forma unilateral, sem que o movimento sindical seja comunicado previamente”, critica o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Paulo Matileti.
Na segunda-feira, dia 25 de fevereiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao banco solicitando a suspensão imediata da reestruturação do banco e a realização de uma reunião pata tratar do assunto. O ofício reitera, ainda, o compromisso da Caixa de comunicar previamente a Comissão de Empresa dos Empregados (CEE) e a Contraf-CUT, antes de tornar pública a implementação de novos processos de trabalho.
Arrogância e desrespeito
O documento da Contraf-CUT ressalta que “o debate junto à mesa de negociação permanente é imprescindível” e que “qualquer mudança a ser implementada deve resguardar os direitos e a saúde física e mental dos empregados”.
Denúncias dos trabalhadores dão conta de que Pedro Guimarães tem tratado os empregados com “arrogância” e “desrespeito”. Relatos apontam que situações de violência e assédio moral são ainda mais sentidas na matriz do banco, em Brasília, onde ele trabalha.