Segunda, 12 Novembro 2018 19:23

A boa notícia vem da categoria bancária

A crise econômica e os prejuízos da Reforma Trabalhista atingem a todos os brasileiros. Porém, em meio a tanta adversidade, a boa notícia é que o tempo mostrou que foi acertada a estratégia do Sindicato e da Contraf-CUT de firmar um acordo de dois anos que garante os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e impede as consequências devastadoras da nova legislação trabalhista sobre a qualidade do emprego. O êxito do acordo ganhou espaço na imprensa e tornou-se referência para outras categorias.
“Além de preservarmos as conquistas de nossa Convenção Coletiva, garantimos um reajuste que, apesar de estar longe do que merece a categoria e lucram os bancos, ficou acima da média nacional”, explica a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso. Os bancários conquistaram 5% de reajuste, em 2018, sendo 1,31% de ganho real, ou seja, acima da inflação.
Manifestação dia 22
Para enfrentar novas medidas contra o trabalhador, como a reforma da Previdência – o governo Bolsonaro negocia com a equipe de Temer a possibilidade de aprovar, ainda este ano, o projeto de Reforma da Previdência, que torna ainda mais difícil o direito dos brasileiros se aposentarem, e o anúncio do fim do Ministério do Trabalho, os trabalhadores organizam uma grande reação popular. A CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB lançaram na segunda-feira (12), no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo, um documento com princípios gerais que garantem a universalidade e o futuro da Previdência e da Seguridade Social. Também foram confirmadas mobilizações contra o fim da aposentadoria nos dias 22 e 26 deste mês.
Confira, em nosso site (bancariosrio.org.br), na íntegra, o documento das centrais com propostas para a Previdência e Seguridade Social, garantindo o direito dos brasileiros à aposentadoria. 

Mídia