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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A representação dos trabalhadores da Casa da Moeda durante a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria no TST
Foto: Divulgação
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Indústria Moedeira (Casa da Moeda) homologou, na terça-feira (16), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo garante os direitos conquistados pela categoria após meses de negociação com a Casa da Moeda do Brasil.
As conquistas do ACT
Além de garantir reajuste de 5,32% (ou seja, 100% do IPCA para o período de 12 meses) sobre todas as cláusulas financeiras, com exceção do auxílio-alimentação, que recebeu reajuste maior, de 23,08%, os moedeiros conquistaram: ampliação da idade para utilização da creche interna, agora até os 5 anos; instituição de um programa de estágio interno na empresa; redução do prazo para reembolso de medicamentos para até 15 dias úteis e previsão no Acordo Coletivo de reembolso de 100% para medicamentos de uso contínuo.
Além de reajuste salarial e reajuste da cesta básica para R$ 800,00, acima do custo da cesta básica calculado pelo Dieese para a cidade do Rio de Janeiro (de R$ 783), os moedeiros avançaram na questão do estágio, manutenção das cláusulas sociais e elevação da idade máxima de creche.
Valores retroativos
Com a homologação realizada, o Sindicato Nacional dos Moedeiros reforçará a cobrança para que a Casa da Moeda faça o pagamento dos valores retroativos, relacionados aos reajustes, e atualize as tabelas salariais.
"Também reforçamos que, agora, é o momento de nos organizarmos para o próximo acordo. Temos, por exemplo, que corrigir distorções, ocorridas por conta do tempo, sobre o nosso Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que acabou de completar 11 anos; além de questões relacionadas à unificação da carreira de nível médio e da inclusão de todos os trabalhadores no plano de saúde. Então, temos muitas pautas para seguir lutando no ano que vem", disse Ivan Casseres, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros.
Filiação à Contraf-CUT
A filiação da categoria à Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) é considerada um avanço importante para o fortalecimento da negociação coletiva destes trabalhadores.
"Esta decisão destes trabalhadores foi mais um passo para o fortalecimento do ramo financeiro e de toda a classe trabalhadora", avaliou o vice-presidente da Contraf-CUT Vinícius de Assumpção.