Os bancários e bancárias participantes do Coletivo LGBTQIA+ do Sindicato do Rio de Janeiro realizaram no último sábado (22), um encontro para ficar na história. Num clima de muita alegria e disposição de lutar contra toda a forma de discriminação e violência que atinge a comunidade, o primeiro encontro do Coletivo não poderia ter sido realizado num local melhor: a Travessa do Sereno, na Pedra do Sal, bairro da Saúde, no Centro, espaço histórico de luta pela liberdade e pela identidade negra, atualmente uma área de ocupação popular, plural e de grande significado cultural.
Além da participação da vereadora Monica Benicio (Psol) e a apresentação cultural de Negriny Venture, artista performática, o deputado federal Reimont (PT-RJ) e a presidenta da Federa-RJ Adriana Nalesso enviaram vídeos saudando o evento. “Esse encontro é apenas o ponta pé inicial de um processo de discussão para envolver toda a comunidade LGBTQIA+ da categoria bancária na busca de ações que promovam a igualdade de direitos e o respeito à diversidade no ramo financeiro”, disse Herbert Correa, diretor do Sindicato.

Há muito o que avançar

Adilson Barros, diretor da Contraf-CUT, disse que a categoria bancária já obteve avanços importantes, mas ainda há um longo caminho pela frente. “A nossa luta é longa, porque o preconceito está muito enraizado na sociedade. E no sistema bancário não é diferente. Precisamos avançar muito pra conquistar igualdade de oportunidades”, disse.
“A luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ e contra a discriminação precisa ser de toda a sociedade brasileira. Queremos um Brasil livre, um povo emancipado e igualdade de oportunidades para todas e todos”, afirmou o secretário de Políticas Sociais do Sindicato, Robson Santos.