Quinta, 06 Novembro 2025 15:52

Almir Aguiar fala em programa da Contraf sobre o racismo e a violência policial

O ContrafCast. Print cedido pela Contraf-CUT. O ContrafCast. Print cedido pela Contraf-CUT.

Olyntho Contente*

Imprensa SeebRio

Numa entrevista no programa ContrafCast, o diretor de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contreaf-CUT) fala sobre o tema racismo e violência policial nas periferias. No programa o dirigente fala, ainda, sobre o VII Fórum da Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, que acontecerá nesta quinta e sexta-feira (6 e 7), em Fortaleza. O evento tem como objetivo fortalecer o debate sobre representatividade e combate à discriminação racial nas instituições financeiras e no conjunto da sociedade.

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“O Fórum é um espaço essencial para discutir como o racismo se manifesta nas relações de trabalho, nas oportunidades e nas formas de ascensão profissional. Precisamos enfrentar o racismo de forma estruturada, com políticas que garantam oportunidades reais para a população negra”, afirmou Almir Aguiar.

Chacina no Rio – O dirigente também fez críticas à operação policial no Rio de Janeiro que deixou 117 mortos, episódio amplamente denunciado por entidades de direitos humanos. Para ele, o caso é um retrato do racismo institucional presente nas políticas de segurança pública do país.

“O que vimos no Rio foi uma chacina. Quando as vítimas são jovens negros e negras das periferias, a resposta do Estado é sempre a mesma: bala, repressão e morte. Isso é o retrato de um país que ainda não aprendeu a valorizar a vida negra”, destacou.

Negros são alvo – Ao longo da entrevista, Almir lembrou que os casos de violência policial no Brasil têm como alvo principal a juventude negra, e ressaltou que o tema precisa ser tratado como prioridade de Estado.

“Não se trata de casos isolados. Existe uma lógica que criminaliza a pobreza e naturaliza a morte de pessoas negras. Enquanto não houver políticas de prevenção, educação, emprego e cultura voltadas para a juventude, continuaremos repetindo tragédias”, disse o dirigente.

*Com informações da Contraf-CUT.

 

 

 

 

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