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Na reunião desta quinta-feira (25/9), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ainda em andamento, o Comando Nacional dos Bancários solicitou que, antes, se abrisse espaço para uma discussão relacionada às demissões em massa no Itaú, como a falta de transparência no monitoramento feito pelo banco sem o conhecimento dos bancários. A princípio, a reunião trataria do tema “Evolução da atividade econômica financeira”.

A Coordenadora do Comando Nacional, Juvandia Moreira, inicou a reunião com uma fala forte sobre os 1.000 trabalhadores demitidos recentemente pelo Itaú. “Não tem como a gente começar uma reunião dessas sem mencionar essa situação que o banco fez com trabalhadoras e trabalhadores. Eles foram tratados com muita falta de respeito pelo banco”, afirmou a dirigente.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, José Ferreira, faz parte do Comando e está participando do encontro com a Fenaban, juntamente com a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso. Ferreira defendeu a definição de critérios para o monitoramento.

“Hoje se estima que mais de 70 mil bancários são monitorados. Queremos debater o monitoramento, suas formas e os tipos de controle, o direito à desconexão, dentre outras questões. O monitoramento precisa ser negociado”, explicou. “Queremos o uso responsável da tecnologia em todos os sentidos. Que haja transparência, deixando claro onde e de que forma está sendo utilizada. O direito à contestação dos resultados do monitoramento por parte dos bancários envolvidos”, acrescentou. 
Assim que terminar a reunião com a Fenaban, daremos informações detalhadas.