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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Em todo o Brasil entidades do movimento social estão colhendo assinaturas como parte do plebiscito nacional pelo fim da jornada 6X1 (seis dias de trabalho e um de folga), isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, e pela taxação dos super-ricos. Você bancário e bancária podem participar, depositando seu voto na urna do Sindicato, no 20º andar da sede (Avenida Presidente Vargas, 502, Centro). Você pode também votar virtualmente clicando aqui.
O plebiscito tem a função de pressionar o Congresso Nacional a aprovar os projetos relativos aos temas da consulta. O fim da jornada 6X1 é objeto de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 8/25, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e está parada na Câmara dos Deputados. Já a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5 mil com redução até R$ 7.350 foi aprovada em 16 de julho numa Comissão Especial da Câmara. Falta agora ir à votação no plenário.
A diretora do Sindicato, Jô Araújo, disse que a jornada 6X1 é uma escravidão. “A pessoa vive para trabalhar. É uma exploração desumana que tem que acabar”, defendeu. Para a dirigente bancária, tem que ser também aprovada a taxação do super-ricos e, ao mesmo tempo, a isenção para que ganha até R$ 5 mil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na sexta-feira (11), a jornada de trabalho de seis dias de serviço com apenas um dia de folga por semana (6x1). Para Lula, é preciso convocar trabalhadores e empresários para “inventar” outra jornada de trabalho “mais flexível”.
A pauta do fim da escala 6x1 ganhou força no Brasil no final do ano passado e manifestações de rua na quinta-feira (10) voltaram a pedir o fim desse tipo de escala de trabalho. No Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a jornada 6x1 não teve avanço. Lideranças do governo dizem que a medida é “prioridade” para este ano.
O projeto sofre resistência de setores empresariais que alegam que a medida levaria ao aumento dos custos operacionais das empresas, como defendeu a entidade patronal Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).