Sexta, 14 Fevereiro 2025 15:36
O SÉCULO É DELAS

Coletivo da Contraf-CUT debate programação pelo Dia Internacional da Mulher

Campanha terá atividades durante todo o ano de 2025 e dirigentes sindicais bancárias querem mostrar que direitos como auxílio creche/babá e licença maternidade são conquistas da organização das Trabalhadoras
O Brasil ainda discrimina muito as mulheres, que se organizam por igualdade de gênero e um país mais justo O Brasil ainda discrimina muito as mulheres, que se organizam por igualdade de gênero e um país mais justo Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Com informações da Contraf-CUT 

O Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu na última quinta-feira (14) para definir as atividades do mês de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Haverá atividades durante todo o percorrer do ano de 2025 na luta em defesa da igualdade de gênero. 

"Como categoria bancária temos muito a contribuir com contra a violência e pela igualdade de gênero, por conta das conquistas que, ao longo de décadas, conseguimos obter nessas questões, tanto para o ambiente de trabalho, quanto para a sociedade, como a criação dos canais do 'Basta! Não irão nos Calar', de assessoria jurídica às mulheres vítimas de violência doméstica. Então, a proposta desse encontro foi estabelecer a linha de trabalho para transformarmos esse histórico em materiais, como vídeos, cartilha e seminário, tanto para seguir formando a categoria, quanto contribuir na formação para fora, por uma sociedade mais justa para todos e todas", explicou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, em matéria publicada no site da entidade. 

História das conquistas 

O encontro foi realizado por meio virtual, com a participação de sindicatos e federações de todo o país. 

Uma das propostas da campanha das bancárias para o mês de março é reunir histórias de mulheres da categoria que fizeram parte de conquistas obtidas ao longo dos anos.

"Essa proposta, dentro do projeto, é porque, muitas bancárias que chegam hoje, no setor, imaginam que auxílio creche e babá, licença-maternidade de até 180 dias, estabilidade provisória de emprego da gestante e do pai de recém-nascido, além dos programas de prevenção e combate aos assédios moral, sexual e outras formas de violência, partiram das empresas, quando, na verdade, só existem por causa da luta das trabalhadoras", completou Fernanda Lopes.

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