EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Na última sexta-feira (24/1), o diretor da Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT e do Sindicato, Almir Aguiar, entrou em contato com a direção do Bradesco. Levou a preocupação em relação à integridade física dos funcionários da agência localizada na Avenida Brás de Pina, durante as operações policiais na região.
Almir Aguiar, propôs que, em caso de operação policial, o banco deveria manter a agência fechada. Os funcionários seriam alocados em outras unidades até o fim do conflito. “Essas operações ocorrem sempre pela manhã. Nessa última, os policiais se concentraram ao lado da agência. A ideia é preservar vidas, antes que algo mais grave ocorra”, afirmou o dirigente que também é membro da Comissão de Organização de Empregados (COE).
A diretora de Relações Sindicais do Bradesco, Eduara Cavalheiro, retornou com uma resposta positiva, na manhã de hoje. Disse que o banco está sensível a esta questão e que, no caso de haverem operações policiais farão a transferência provisória dos funcionários para outras unidades.
O dirigente criticou a política de segurança do governo do estado que tem sido de alta letalidade nas localidades onde reside a população mais pobre e negra. “Tem sido constante a morte durante estas operações, inclusive um trabalhador veio a óbito quando se dirigia ao BRT, a caminho de seu trabalho naquela sexta”, disse.