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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro vem ganhando de lavada a batalha judicial travada contra os bancos, obtendo seguidas vitórias na Justiça pela reintegração de bancários e bancárias. As mais recentes foram contra o Alfa e o Bradesco.
No primeiro, o Departamento Jurídico do Sindicato reintegrou a bancária Juliana Gomes da Silva. A decisão foi do juiz Marco Antonio Belchior da Silveira, da 56ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. O magistrado considerou a demissão ilegal já que Juliana estava de licença médica com o benefício previdenciário B31. A ação foi elaborada pela advogada Natália Miranda.
O Bradesco também continua demitindo centenas de bancários e bancárias em todo o país. Em resposta às dispensas irregulares, o Jurídico do Sindicato tem conseguido impor seguidas derrotas ao banco. Desta vez, o beneficiado foi o funcionário Clayton Ferreira Dellatorre. Em sua decisão, a juíza Adriana Maia de Lima, da 31ª Vara de Trabalho, atendeu ao pedido de tutela antecipada feito pela advogada do Sindicato, Manuela Martins, que apresentou provas do benefício por incapacidade temporária de 22/10/2024 a 19/01/2025 concedido pelo INSS.
Mais reintegrações
Outra reintegração foi a da bancária Claudia Rivera Moreira dispensada irregularmente pelo Bradesco, mesmo sofrendo de várias doenças ortopédicas adquiridas na atividade profissional, como síndrome do manguito rotador; tendinite bicepital; epicondilite lateral; tenossinovite estiloide radial; síndrome do túnel do carpo, além de doença psíquica (transtorno misto de ansiedade e depressão).
“É inacreditável que o segundo mais lucrativo banco privado do país mantenha essa prática desumana de dispensar trabalhadores adoecidos em função da própria política de metas e sobrecarga de trabalho impostas aos funcionários”, criticou o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.
A decisão favorável foi tomada pelo juiz Roberto da Silva Fragale, da 72ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, atendendo ao pedido de antecipação de tutela feito pela advogada do Sindicato e da AJS, Manuela Martins.
“O Sindicato estará sempre ao lado da categoria na defesa dos empregos e dos direitos dos bancários”, ressaltou o diretor do Jurídico do Sindicato, Adriano Campos. “O auxílio-doença foi concedido pelo INSS no prazo de projeção do aviso prévio o que tornou a demissão ilegal, prática comum dos bancos privados ao impor as dispensas”, explica a diretora do Sindicato, Denia Farias.