Sexta, 06 Dezembro 2024 15:52

Atrair e manter jovens no movimento sindical é desafio para enfrentar novas tecnologias no trabalho

Tema foi principal eixo da 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude
Comitiva latino americana na 6ª edição do UNI Américas Juventude Comitiva latino americana na 6ª edição do UNI Américas Juventude Foto: Contraf-CUT

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Com informações da 

Como atrair e manter os jovens no movimento sindical para enfrentar os desafios das transformações no mundo do trabalho, em função do avanço das novas tecnologias, incluindo a Inteligência Artificial (IA)?

Este foi um dos principais eixos que dirigentes sindicais de 11 países das américas do Sul, Central e Norte buscaram responder na 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude, que Como atrair e manter os jovens no movimento sindical e ampliar a luta diante de um mundo do trabalho em transformação, com o avanço das tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial? Essas foram algumas das questões que dirigentes de 11 países das américas do Sul, Central e Norte buscaram responder na 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude. 

O evento aconteceu na quarta-feira (4), em La Falda, Córdoba, na Argentina. Participaram do encontro 73 dirigentes representando 33 sindicatos de todo continente

"Estudar a história do movimento sindical não pode servir para a gente reproduzir modelos que não respondem mais aos anseios da classe trabalhadora, da juventude", disse durante sua intervenção. a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini. 

Diversidade 

Bianca lembrou ainda que o movimento sindical não pode discutir o trabalho "só do ponto de vista do homem heterossexual branco, porque essa não é e nunca foi a única cara da classe trabalhadora latino-americana".

"Somos diversos. Portanto, a discussão da diversidade é fundamental para o futuro do movimento sindical, porque a gente precisa parar de fingir que esses temas estão à parte da classe trabalhadora. Nós somos lésbicas, gays, trans e todas as outras letras da sigla", completou.

Os dirigentes debateram sobre os impactos das novas tecnologias no mundo do trabalho, lembrando que envolvem a precarização do trabalho através das plataformas de aplicativos. 

 "Em todos os locais, o que estamos vendo é que muitos jovens entram no mercado de trabalho na informalidade, em empregos precarizados e com salários ruins. Então, saímos desse encontro com o mesmo desafio que a classe trabalhadora vem enfrentando nos últimos anos, que é não apenas atrair mais jovens para o movimento sindical, mas como nos organizar e reverter esse quadro de precarização", acrescentou Bianca em entrevista ao site da Contraf-CUT. 

Novo Comitê

No final do encontro, os dirigentes definiram os cargos para o novo Comitê Regional da UNI Américas Juventude, com mandato para os próximos quatro anos. O argentino Juan Manuel de Fuva assume a presidência da entidade, no lugar de Lucimara Malaquias, que passa a integrar o Comitê Executivo da UNI Finanças. nessa quarta-feira (4), em La Falda, Córdoba, na Argentina.

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