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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da CUT
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) realizou na terça e quarta-feira, 26 e 27 de novembro, reuniões do Grupo de Trabalho (GT) em defesa das empresas públicas, que exercem um papel social e estratégico de desenvolvimento econômico e soberania que o setor privado jamais exercerá.
“Foram dois dias de debate muito rico, que culminou no nascimento do Fórum dos Trabalhadores das Estatais e Empresas Públicas. O encontro resultou no manifesto que foi entregue aos representantes do governo. A CUT é uma central muito combativa, mas também é propositiva, e agora não é diferente”, afirmou o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, em entrevista para o site da Central.
Valorização dos servidores
A diretora executiva e coordenadora do GT de Defesa dos Bancos Públicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, que é empregada e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, também participou do evento.
“Com foco na valorização das trabalhadoras e trabalhadores, pudemos discutir a importância das empresas públicas para o desenvolvimento de nosso país, apoiando políticas públicas do atual governo e visando promover a justiça social. Defender este patrimônio do povo é defender um país soberano e com menos desigualdade”, destacou.
Contra as privatizações
Um manifesto foi entregue ao secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), Jose Lopez Feijó.
O documento aborda a situação dos servidores públicos das estatais, a CGPAR 52 - Resolução editada pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União que estabelece diretrizes e parâmetros para as empresas estatais federais quanto à política de gestão de pessoas.
Está na pauta do manifesto também a celebração de acordos coletivos de trabalho, além de questões como greves, prejuízos das categorias nos últimos anos, entre outros temas.
As entidades cobram valorização dos trabalhadores e garantias contra a privatização, bem como políticas para o fortalecimento dessas instituições.