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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Começou na manhã desta quinta-feira (14), as atividades e debates da sociedade civil no chamado G20 Social, com a participação de representantes dos trabalhadores no encontro que levará propostas para a cúpula dos países das maiores economias do mundo, que acontece no Rio de Janeiro.
O evento, uma iniciativa inédita proposta pelo anfitrião do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorre no Pier Mauá.
Ao final dos encontros das representações populares será entregue um documento para Lula, que promete encaminhar as propostas às lideranças mundiais.
Os desafios do emprego ante o advento das novas tecnologias, incluindo a IA (Inteligência Artificial) e a necessidade de uma economia que garanta o desenvolvimento sem abrir mão da preservação ambiental estão na pauta da participação das centrais sindicais no G20 Social.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, que se encontra no evento, falou da importância da participação do movimento sindical no G20 Social.
""Estamos junto com outras entidades dos movimentos sociais e sindicais defendendo nossas bandeiras. Nós queremos discutir os interesses da classe trabalhadora e da sociedade, que constroem as riquezas do mundo e queremos um mundo melhor e respostas para questões do trabalho, das mudanças climáticas e da governança mundial e vamos juntos entregar ao presidente Lula a nossa carta do G20 Social", destacou o dirigente sindical.
Momento histórico
O secretário-adjunto de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT, Milton Rezende dos Santos, o Miltinho, falou da relevância deste momento histórico que muda o formato dos fóruns globais.
“Nosso desafio é tornar esse momento em uma agenda estratégica para o futuro diante do que está acontecendo no mundo, com a ascensão da extrema direita, os ataques às minorias e as guerras", disse o dirigente sindical, destacando a importância do papel do Brasil como protagonista no diálogo social, em que, pela primeira vez, a sociedade civil será oficialmente ouvida no G20.
Encerramento no sábado (16)
No sábado, dia 16, acontece a Plenária Final (das 9h às 11h) e, em seguida, será elaborado o documento final das entidades para ser entregue ao presidente Lula, que repassará aa propostas à cúpula dos Chefes de Estado, com o ato de encerramento na parte da tarde, no palco central da Praça Mauá.
Confira nos quadros abaixo, as demais atividades da programação do G20 Social com a participação do movimento sindical.
Além da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o encontro contará também com a participação da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, Intersindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Pública, União Geral dos Trabalhadores (UGT), bem como apoio técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Confira nos quadros abaixo, as demais atividades da programação do G20 Social com a participação do movimento sindical e o quadro com as propostas das Centrais Sindicais.
As propostas das Centrais Sindicais
Confira mais detalhes da programação