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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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“A segurança é sempre prioridade para os sindicatos, porque envolve a vida dos trabalhadores, clientes e demais usuários”. A afirmação é de André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e representante da Federa-RJ no Coletivo de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O coletivo esteve reunido nesta quarta-feira (6) para debater propostas para a regulamentação do Estatuto de Segurança Privada.
As propostas serão apresentadas na próxima reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), que será realizada de 10 a 12 de dezembro, em Brasília. Além da Contraf-CUT, a Confederação Nacional dos Vigilantes também participará da reunião da CCASP.
“É importante chegarmos organizados para esta reunião, pois representantes do setor patronal e da Polícia Federal também vão participar desta reunião para darmos a redação final ao Estatuto de Segurança Privada, que já foi aprovado pelo Congresso Nacional”, disse o coordenador do Coletivo, Jair Alves. “Nossa intenção é garantir a segurança, a saúde e a vida dos trabalhadores e clientes dos bancos. Além do emprego dos vigilantes”, completou Jair, ao lembrar que os bancos estão retirando as portas de segurança e os vigilantes das agências.
Consulta à categoria – O Coletivo de Segurança Bancária vai apresentar à direção executiva da Contraf-CUT uma proposta de Consulta Nacional à categoria sobre o tema. A intenção é apurar como bancários e bancárias veem a questão da retirada das portas de segurança e dos vigilantes das agências e qual a sensação de segurança e condições de trabalho após essas medidas.
Segurança em debate – Outra proposta a ser encaminhada à Contraf-CUT é que, com os dados da consulta em mãos, seja realizado um seminário para debater a situação da segurança bancária no país e elaborada uma revista para levar o tema às entidades e dirigentes sindicais, à categoria e à sociedade como um todo.
O tema envolve a saúde, emprego e até a vida das pessoas. Os bancos e demais empresas que necessitam de segurança privada não podem monopolizar as decisões. O debate precisa ser mais amplo. “Estamos apenas aguardando a aprovação da diretoria executiva da Contraf-CUT para definição das datas e do cronograma da Consulta, do seminário e da publicação da revista”, completou Jair.