EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Bancários e bancárias do Itaú realizam nesta terça-feira (29), o Dia Nacional de Luta contra o fechamento de agências físicas, em defesa do emprego e por melhores condições de saúde e de trabalho. O objetivo dos protestos é denunciar o adoecimento dos funcionários em decorrência da prática diária de pressão e assédio moral para o atingimento de metas. A campanha vai até o final de 2024 e pode seguir em 2025 enquanto o banco continuar demitindo e oprimindo seus empregados.
Denúncias dos bancários
Os sindicatos têm recebidos inúmeras denúncias de que o banco tem demitido por justa causa, por falta de certificações da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), inclusive dirigentes sindicais. E para piorar, o banco tem “oferecido” aos trabalhadores adoecidos e de licença médica pelo INSS, a troca da estabilidade do emprego por uma indenização em dinheiro, se aproveitando do momento de fragilidade psicológica do bancário.
Ironia aos 100 anos
Os sindicatos vão distribuir materiais, como adesivos, faixas e a distribuição nacional do Jornal Itaúnido, produzido pela Secretaria de Comunicação da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A ideia é fazer críticas com ironia à toda a publicidade feita para marcar os 100 do Itaú Unibanco e aos selos de “qualidade” da empresa como “exemplo de bom lugar para se trabalhar”.
“Não adianta o banco reunir a representação dos funcionários se não apresenta nenhuma solução para os problemas apresentados pelo movimento sindical. O Itaú gasta uma fortuna com publicidade, mas devido a uma realidade dura e muito diferente nos locais de trabalho, o funcionário não se identifica em nada com a propaganda na mídia a despeito de seus 100 anos. É um século explorando, humilhando e demitindo trabalhador”, criticou a diretora do Sindicato do Rio e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel.