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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Na quinta-feira passada, 10 de outubro, foi celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental.
O tema é muito relevante para os bancários que hoje sofrem mais de doenças mentais e comportamentais no trabalho do que propriamente doenças físicas, como as LER/Dorts.
A categoria bancária é hoje a que mais sofre com doenças psíquicas e comportamentais relacionadas ao trabalho e, segundos dados de 2022, apesar de representar apenas 1% dos trabalhadores do mercado no emprego formal, empregados de bancos representam 24% dos afastamentos por doenças mentais pelo INSS.
Trabalhador descartável
Após adoecer mentalmente os funcionários, os bancos dispensam estes trabalhadores como se fossem objetos descartáveis.
"Bancários e bancárias sofrem metas desumanas, assédio moral e muitos permanecem calados, trabalhando doente com medo de perder o emprego", destacou o diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato do Rio de Janeiro, Edelson Figueiredo.
Os bancários sofrem também com o medo de assaltos e discriminações no ambiente corporativo.
A situação do adoecimento mental de trabalhadores no setor aumentou 26,2%, nível bem superior ao do quadro geral do mercado de trabalho formal no Brasil, que foi de 15,4% (variação 1,7 maior entre bancários em comparação aos outros setores).
Saúde integral
Entender a saúde em seu aspecto integral é um desafio para trabalhadores, empresas e profissionais da área de saúde.
"A saúde precisa ser entendida em seu aspecto integral, ou seja, não representa apenas o estado físico de ausência de doenças, mas também o sentimento de bem-estar das pessoas na coletividade. Elas precisam se sentir acolhidas", explica a psicóloga do Ministério da Saúde, Valéria Brito.